São Silvestre: equipe nordestina treinou na Colômbia para vencer a prova
Brasil não tem um campeão na prova desde 2010
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Na tentativa de vencer a São Silvestre e quebrar o jejum de 13 anos sem vitória de um atleta brasileiro, a Associação Petrolinense de Atletismo (APA) intensificou sua preparação para a tradicional corrida, que acontece nesta terça-feira, 31. A equipe levou seus corredores para fazer um treinamento na cidade de Paipa, na Colômbia.
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A escolha do local foi estratégica: a altitude de mais de 2.500 metros acima do nível do mar é reconhecida por seus benefícios no aumento da capacidade pulmonar e resistência física, aspectos essenciais para enfrentar os 15 km desafiadores da prova que acontece no dia 31 de dezembro.
— Foi um dos melhores campos de treinamento que já participei. Tivemos todo o suporte necessário: conforto, alimentação adequada, disciplina nos treinos e um ambiente de ajuda mútua entre a equipe — destacou Mirela Saturnino, líder do ranking feminino e uma das atletas mais experientes da APA.
Durante 28 dias, os seis maratonistas da equipe — Justino Pedro da Silva, Edson Amaro, Joílson Bernardo, Mirela Saturnino, Anastácia Rocha e José Márcio Leão — treinaram sob supervisão do treinador Marciano Barros.
— A altitude é como um doping natural. Ela aumenta a produção de glóbulos vermelhos, o que melhora a capacidade pulmonar. Quando descemos ao nível do mar, o corpo sente um grande benefício, permitindo maior resistência e desempenho nas corridas — explicou Mirela.
Ainda conforme a atleta, o trabalho em equipe foi outro ponto alto do período de preparação:
— Acredito que pode ajudar muito, porque é um nível alto lá. Estávamos em grupo, um ajudando o outro. Tivemos toda a assistência que precisávamos como atletas: conforto, alimentação adequada e disciplina nos treinos. Tudo isso nos motivou a treinar e buscar resultados expressivos para o Brasil.
A expectativa na equipe para a São Silvestre é a melhor possível, e eles acreditam que algum atleta da APA possa estar no pódio.
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A confiança nos resultados vem do histórico dos atletas, que acumulam conquistas importantes em competições nacionais e internacionais. Justino Pedro da Silva, por exemplo, foi campeão pan-americano de maratona em 2023, enquanto Edson Amaro e Márcio Leão já figuraram entre os primeiros colocados em edições passadas da São Silvestre.
— Tem um atleta que me surpreendeu. O nome dele é Márcio Leão. Ele, eu vi fazer ali abaixo de 3 minutos um tiro de mil metros. Ele fez a 2:40 na altitude — recorda Mirela, deixando claro que aposta no companheiro de equipe para vencer amanhã.
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