Usain Bolt ganha estátua na Jamaica: ‘Nunca pensei que conquistaria tanto’

Após se despedir das pistas com um bronze nos 100m no Mundial de Londres, Usain Bolt foi homenageado, com o mesmo metal, no Estádio Nacional de Kingston, na Jamaica, com uma estátua. Obra de Basil Watson (escultor jamaicano), a peça tem cerca de 2,40m e imortaliza a comemoração do Raio.

- É uma estátua incrível, realmente gostaria de agradecer. Você conseguiu fazer todos os detalhes certos, até meus dedos dos pés, que são feios. Estou realmente orgulhoso de ter trabalhado duro para fazer este país orgulhoso e, mesmo estando aposentado, sempre tentarei meu melhor para continuar orgulhando meu país. Obrigada por tudo, realmente gostei muito – disse Bolt.

A cerimônia de inauguração da estátua contou com a presença de diversas autoridades, como Andrew Holness (primeiro ministro), Olivia Grange (ministra do esporte da Jamaica), além dos presidentes da Federação Jamaicana de Atletismo e da Associação de Atletismo de América do Norte, Central e Caribe. Através de um vídeo, Sebastian Coe, presidente da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF, em inglês), também deixou uma mensagem ao Raio. 

- Não há palavras para descrever como estou me sentindo neste momento. Como isso sequer é possível. Eu corria descalço, não poderia imaginar que estaria neste patamar neste momento, grande para ser uma das estátuas do Estádio Olímpico, onde tudo começou. É por isso que sempre encorajo todos, e é meu papel dizer que tudo é possível e não há limites. Eu nunca pensei que conquistaria tanto, mas sempre me esforcei e foquei no que eu queria.

O Estadio Nacional foi o primeiro palco da carreira de Bolt. Em 2002, quando tinha 15 anos, o jamaicano surpreendeu o mundo ao conquistar o título dos 200m com a marca da 20s61, no Mundial Júnior. Ele se tornou o mais jovem campeão da prova.