Após Toyota, Panasonic também reduz exposição nos Jogos Olímpicos de Tóquio
Consumidores locais têm pressionado as empresas que apoiam o evento
Após a Toyota, uma das principais patrocinadoras do Comitê Olímpico Internacional, desistir de fazer propaganda relacionada aos Jogos Olímpicos de Tóquio, a Panasonic seguiu o mesmo caminho e anunciou que diminuirá as ativações publicitárias. Além disso, como a montadora, a empresa japonesa não enviará seus executivos para a cerimônia de abertura.
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Os patrocinadores locais têm sofrido pressão dos consumidores por apoiar as Olimpíadas, movimento apontado pelas pesquisas de opinião pública e nas redes sociais das empresas.
De acordo com Ivan Martinho, professor de marketing esportivo da ESPM SP, a movimentação da Panasonic é mais uma resposta à pressão dos consumidores contrários à realização dos jogos.
- Os protocolos e a organização das Olimpíadas em Tóquio não passaram por nenhuma alteração significativa. O que mudou foi o aumento da pressão da opinião pública nas redes sociais e nas pesquisas de opinião realizadas no Japão. Tanto a Toyota quanto a Panasonic poderiam ter reduzido a exposição de forma discreta, mas fizeram questão de comunicar publicamente - afirma ele.
O professor da ESPM afirma que a situação da pandemia é excepcional e as empresas não erraram em patrocinar os jogos.
- A pandemia foi uma situação totalmente inesperada e é importante lembrar que esses contratos estão acordados há anos. Mesmo com a situação adversa, não creio que as empresas erraram ao decidir patrocinar as Olimpíadas. Grandes eventos dividem opiniões, mas ainda é um bom negócio para grandes empresas estarem envolvidas em eventos esportivos - explica.
Veja abaixo o quadro de medalhas com calendário dos dias de disputa por medalha: