Estrela da natação reclama de instalações da Vila Olímpica: ‘Dificulta o desempenho’
Ariarne Titmus, três vezes medalha de ouro, criticou escolhas 'ecologicamente corretas' por parte do Comitê Olímpico Internacional
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A australiana Ariarne Titmus, medalha de ouro nos 400m livres da natação nas Olimpíadas, fez fortes críticas aos moldes da Vila Olímpica. As instalações, feitas pensando na preservação ecológica, têm sido alvo de reclamações de diversos atletas.
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Questionada sobre os motivos para não ter quebrado o recorde mundial na prova em que se sagrou campeã, a nadadora afirmou que as más condições do local interferem diretamente no que os esportistas fazem ao entrar em ação.
- Provavelmente este não era o tempo que eu esperava fazer, mas morar na Vila Olímpica dificulta o desempenho. Ela não é feita para quem atua em em alta performance, então é sobre quem realmente consegue manter a mente forte - disparou.
As camas têm sido o principal foco de questionamentos. Com estruturas feitas de papelão pela causa de sustentabilidade, geram desconforto nos momentos de descanso. As longas filas para ir ao banheiro são outro motivo; atletas dos Estados Unidos, inclusive, deixaram a Vila por este motivo.
O ex-nadador James Magnussen, em sua coluna na "News Corp", também não poupou críticas à organização nos Jogos Olímpicos.
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- Há vários fatores que fazem com que a vida lá não seja ideal. É a falta de ar condicionado, as camas de papelão que não proporcionam um sono ideal... a falta de recordes mundiais se resume a essa mentalidade ecológica, que prioriza carbono e mentalidade vegana sobre a alta performance - afirmou o duas vezes campeão mundial.
Apesar das más condições, Titmus teve desempenho altamente positivo. Nos 400m livres, surpreendeu o mundo ao bater a super favorita Katie Ledecky para vencer o ouro, em prova que contou com a brasileira Maria Fernanda Costa; nos 200m, ficou com a prata, sendo batida pela compatriota Mollie O'Callaghan, que quebrou o recorde olímpico para subir ao lugar mais alto do pódio.
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