‘Eu te amo’ a Dudu e ‘boa sorte’ para Prass: Marcos no título do Palmeiras
Ex-goleiro evitou aparecer, mas conversou com os dois destaques da Copa do Brasil. Ao falar do gol do atual titular, ídolo lembrou de conversa com Luxemburgo, em 2009
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Marcos evitou chamar a atenção durante a decisão da Copa do Brasil. O ídolo recusou entrevistas, não participou de eventos e nem quis se intrometer na festa do título do Palmeiras. A participação do ex-goleiro foi discreta, e ocorreu basicamente em trocas de mensagens tanto com Dudu, autor de dois gols na decisão, e Fernando Prass, seu substituto na meta alviverde e quem converteu a cobrança de pênalti que garantiu a taça.
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- Eu não apareço para dar conselho, aquele momento era dos jogadores. Eu não apareci no hotel, não fui a concentração. Sei mais ou menos o que passava na cabeça dos jogadores, mas era momento deles, não era para eu aparecer. Falei com o Dudu, porque ele mora no meu prédio, e mandei mensagem (ao Prass) desejando boa sorte, e ele arrebentou na final - contou Marcos.
O camisa 12 e Dudu até já apareceram em fotos juntos, pois são vizinhos e têm boa relação. Só que o contato entre os dois desde o título acabou reduzido, já que logo depois o atacante recebeu férias, e como disse o ídolo, "sumiu". Restou ao agora torcedor se declarar também por mensagem.
"O Prass treina pênalti. Eu não treinava, porque não era a minha, véi. Você tem que ter auto-crítica, e a minha era pesada (risos)", disse Marcos, no sábado
- Ninguém mais acha o Dudu. Ele mora em Goiânia, deve ter saído de férias, mas fui na casa dele algumas vezes, é um cara legal, simples, e mereceu o que aconteceu. Ficamos felizes, mandei mensagem: 'Dudu, eu te amo' (risos). Agora está curtindo as férias dele, depois a gente cumprimenta - acrescentou.
Com Prass, a relação não é tão próxima, mas o antecessor fez questão de dar apoio ao camisa 1, também via celular. Satisfeito pelo momento do atual titular, Marcos lembrou de uma conversa que teve com Vanderlei Luxemburgo, nas oitavas de final da Libertadores de 2009. Se desta vez o goleiro do Verdão bateu um pênalti e fez o gol do título, o Santo não se arriscou a fazer o mesmo.
- Fiquei imaginando quando o treinador pediu para ele bater um pênalti como ficou a cabeça. O Luxemburgo uma vez falou para mim em Recife: 'Marcão, você não bate um pênalti, não? Porque eu não sei quem vai bater ainda'. Eu falei: 'Ah, Vanderlei... Bater, eu não bato, não. Mas pegar eu pego uns dois'. E dei a sorte de pegar três. Não tenho ciúmes, vaidade. A gente para, e o Palmeiras continua. É bom ver grandes jogadores vestindo a camisa do Palmeiras - encerrou o ex-jogador, homenageado no sábado.
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