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Estádio Centenário recebe o Verdão para seguir ‘vencendo’ o tempo

Casa do torneio amistoso que o Palmeiras disputa foi inaugurada há 85 anos e pouco mudou nos últimos anos. Para não perder espaço, local será modernizado de olho em 2030

Estádio Centenário - Montevidéu (foto: Thiago Ferri)
imagem cameraEstádio Centenário - Montevidéu (foto: Thiago Ferri)
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Enviado Especial a Montevidéu (URU)
Dia 19/01/2016
21:45
Atualizado em 20/01/2016
08:00

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O Palmeiras começa nesta quarta-feira, no Uruguai, a disputa de um torneio amistoso com Nacional (URU), Peñarol (URU) e Libertad (PAR) – a equipe paraguaia será a adversária desta quarta, às 19h30 (de Brasília), no Centenário. O estádio, sede da Copa do Mundo de 1930, fará com que o Verdão “volte no tempo”, já que o campo, diferentemente do que o palmeirense está acostumado no Allianz Parque, pouco mudou com o passar dos anos.

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Inaugurado há mais de oito décadas, o Centenário é capaz de receber 65 mil pessoas, mas está bastante envelhecido. Na arena do Palmeiras, as cadeiras têm assento reclinável e até porta-copos; na casa da competição uruguaia, no máximo bancos de plástico – na parte mais alta nem isso, o torcedor fica sentado no concreto. Atrás dos gols, só se assistia ao jogo em pé – o setor agora está em desuso. Toda a estrutura é bem antiga, já que a última grande reforma foi feita em 1995.

Casa de sua seleção nas Eliminatórias, há no Uruguai o temor de que o estádio perca espaço, como o Pacaembu em São Paulo. As equipes menores já preferem estádios com capacidade de público menor (e de aluguel mais barato), o Nacional tem seu estádio, o Parque Central, e o Peñarol, que vem usando o Centenário, está prestes a inaugurar sua arena. Para não fazer o local ser escanteado, a Federação Uruguaia lançou no fim do ano um projeto para remodelá-lo, pensando em usar o campo como uma das sedes da Copa do Mundo de 2030 com a Argentina.

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A expectativa é de que o público nesta noite não seja muito maior do que a metade da capacidade do estádio, mas ainda assim os palmeirenses esperam ter bons testes na quarta e no sábado, quando enfrenta ou Nacional (rival no seu grupo da Libertadores) ou Peñarol, também no Centenário. Jogando já na pré-temporada com equipes sul-americanas, os palmeirenses desejam voltar ao Brasil prontos para o torneio continental.

"Este será um torneio importante para começar a dar a cara do Palmeiras na Libertadores", disse Alecsandro, na terça

– É fundamental ter um início muito bom, produtivo, para lá na frente colher bons frutos. Conseguimos fazer uma pré-temporada com basicamente todos os jogadores, chegaram depois o Rafa e o Jean. Diferente do ano passado, em que foram chegando jogadores. Este ano, não. Conseguimos ter todos em Itu dentro do elenco e fazendo uma pré-temporada. É a base para que daqui sete, oito meses, a gente esteja bem fisicamente e forte para no fim das competições disputar as finais – analisou o lateral Lucas.

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De amistoso, o torneio de Montevidéu pouco tem. Para o Verdão, a Libertadores já começou.

Centenário
Homenagem do Palmeiras à Federação Uruguaia (Foto: Thiago Ferri)

Clube na memória do Centenário

O museu do estádio Centenário tem memórias de seleções, dos feitos de equipes e jogadores uruguaios, como Forlán e Loco Abreu, mas também tem uma lembrança do Palmeiras. Em uma das paredes do local há um prato entregue pelo clube para a “associação uruguaia de futebol por ocasião do jogo de inauguração do estádio de Minas Gerais, em 1965”. No confronto em questão, todo o elenco do Verdão representou a Seleção Brasileira e o time de Filpo Nuñez bateu o Uruguai por 3 a 0, no Mineirão.

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