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Galiotte vê Crefisa fundamental para fazer o Palmeiras ser referência e minimiza críticas de Paulo Nobre

Candidato a reeleição no Palmeiras falou com o LANCE! sobre os projetos para sua próxima gestão. A permanência de Alexandre Mattos por mais três anos é uma de suas metas

Leila Pereira e Maurício Galiotte
imagem cameraLeila Pereira é uma das principais aliadas de Maurício Galiotte na política palmeirense (Foto: Cesar Greco)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 22/11/2018
21:01
Atualizado em 23/11/2018
07:00

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Maurício Galiotte concorrerá à reeleição no Palmeiras neste sábado, contra Genaro Marino, seu primeiro vice, mas rompido desde o ano passado. O presidente diz que precisa permanecer no triênio de 2019 a 2021 para avançar o projeto de transformar o clube em uma referência.

A aproximação da conquista do Brasileiro, que pode vir no dia seguinte à eleição, acaba servindo de impulso, mas o mandatário valoriza o trabalho nas finanças do clube. Depois de assumir a casa já mais arrumada por Paulo Nobre, na gestão em que era o primeiro vice, Galiotte bateu recordes.

A projeção é de que o clube tenha em 2018 a maior arrecadação de sua história, beirando os R$ 620 milhões (bem acima do orçamento para o período, que previa R$ 476 milhões). Até setembro, o balancete apresenta superávit de R$ 48 milhões, além de um patrimônio líquido positivo em R$ 77 milhões.

Para estes resultados, Galiotte argumenta que o patrocínio da Crefisa/FAM tem influência "fundamental". É por isso que ele diz que renovará para os próximos três anos o contrato com as empresas, que rendeu só pela exposição das marcas no uniformes R$ 78 milhões no ano.

Ao mesmo tempo, essa relação é o motivo de maior crítica da oposição, já que os investimentos da parceira para contratar jogadores transformaram-se em uma dívida de R$ 120 milhões, com uma taxa mínima de juros mensais. Galiotte, contudo, rebate que o conceito do negócio não mudou.

Paulo Nobre tornou-se um de seus principais opositores e em carta atacou Maurício, por fazer o Palmeiras andar menos com as próprias pernas e cada vez mais dependente "do dinheiro e boa vontade da patrocinadora", além de não ter aproveitado o legado que deixou. O ex-presidente se vê traído.

Em entrevista ao LANCE!, o presidente falou da relação com o antecessor, quais os planos para sua próxima gestão e qual será a influência de Leila Pereira, dona da Crefisa e FAM e hoje uma das conselheiras mais influentes no clube.

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PROJETOS PARA A PRÓXIMA GESTÃO
O primeiro pilar é ter um time de futebol competitivo, ser protagonista, disputar e conquistar títulos. Uma empresa que tem mais de R$ 600 milhões de receita precisa ser administrada por profissionais com dedicação integral e preparados. Bem remunerados, com bonificações, metas e objetivos. Modernização das estruturas do clube social, que já estamos fazendo, com reformas de piscina, das duas portarias, um espaço estético exclusivo para mulheres. Entregamos a brinquedoteca, quadras poliesportivas, também. Aquilo que o associado do clube merece e precisa. Em termos de modernização esportiva, na Academia de Futebol terminamos o vestiário e agora estamos reestruturando o campo 1. Na base estamos levando uma estrutura adequada para os meninos. Outro pilar é a responsabilidade e o equilíbrio financeiro. Depois de muito tempo negativo, o Palmeiras tem patrimônio líquido positivo. Batemos recorde de faturamento ano passado com R$ 530 milhões, este ano vamos passar de R$ 620 milhões. Temos responsabilidade financeira, de forma transparente com o SAP (software de administração integrada de diferentes departamentos no clube). Uma gestão transparente, moderna, com um time referência. O Palmeiras está neste caminho, já ganhou prêmios de gestão, temos a valorização hoje da nossa marca. Queremos um clube em que as pessoas chegam, e já está ocorrendo, e dizem: este Palmeiras é diferente, é o que eu quero que meu clube seja. É como eu quero que meu clube seja. É o que a gente pretende. Ser um clube referência, é o objetivo do meu trabalho.

MANDATO DE TRÊS ANOS
Três anos são importantes no planejamento e para obter resultados. Em dois anos, o clima político, naturalmente tenso, toma conta do clube em ano sim e ano não. Tira o foco, acaba criando uma tensão natural em tudo que envolve o clube. Com três anos você evita ter tantas vezes vivendo esta tensão, com tempo maior de implementar seus projetos. Os maiores clubes do mundo são três, quatro ou cinco anos de mandato, na Europa é normal. No Brasil a maioria também é de três anos. 

VÊ COMO CONFLITO LEILA PEREIRA SER PATROCINADORA E CONSELHEIRA?
A situação da Crefisa, e principalmente da Leila e do Zé Roberto (Lamacchia), é bem específica, porque eles têm vários papéis. Torcedores, associados, conselheiros e são donos da patrocinadora. Talvez o Palmeiras seja o único clube nesta situação, que precisa ser gerida com inteligência. Temos de administrar preservando sempre o Palmeiras, buscando o melhor para o clube. Se formos analisar desde a chegada da Crefisa, em 2015, foi quando decolamos, quando fizemos a reestruturação financeira e contratamos grande jogadores. Isto tem importância. É assim que o clube vem crescendo, junto do Avanti, venda de atletas e outras receitas importantes, como licenciamento, renda de jogos e TV. Mas o patrocinador é fundamental, é extremamente importante para nosso projeto, que seria um com a Crefisa e com certeza absoluta sem a Crefisa é outro. É importante deixar claro. Você vai ter estaturas distintas e perspectivas distintas com Crefisa e sem Crefisa. Como palmeirense e gestor, quero o bem do Palmeiras, por isso defendo a permanência do patrocinador no clube.

IMPORTÂNCIA DA LEILA NA PRÓXIMA GESTÃO
A Leila é muito importante, uma conselheira do clube, nos apoia, como também o seu marido, Zé Roberto Lamacchia, o Seraphim Del Grande (presidente do Conselho Deliberativo), como vários outros nomes importantes na política do clube. Ela é presidente da Crefisa, principal patrocinadora hoje do futebol brasileiro e talvez até sul-americano. Sem sombra de dúvidas, é um apoio significativo para o trabalho, projeto, dia a dia do clube.

FIM DE DÍVIDAS
Nós zeramos 100% da dívida do clube com fundos e já tínhamos zerado com bancos no início da gestão. Pagamos o FIDC 1 (do Paulo Nobre), o FIDC 2 (do Nobre, também), zeramos esta dívida, pagamos ao redor de R$ 140 milhões com os fundos, que já zeramos. Com dívidas trabalhistas, mais ou menos R$ 25 milhões, R$ 27 milhões. Mas pagar dívida é obrigação da gestão. Foi um compromisso que assumi, de pagar as dívidas o quanto antes. Foi possível pagar em dois anos e pagamos.

CRÍTICAS PELA MUDANÇA NO CONTRATO DE CREFISA
A Crefisa tinha conosco um contrato de exposição da marca, foi feita uma denúncia ao patrocinador, fomos procurados por eles e a Receita Federal entendeu que os contratos tinham de ser modificados. A Crefisa pagou uma multa e teria possivelmente um outro montante a ser pago se não tivesse a alteração contratual. Este contrato anterior da Crefisa, conceitualmente, dizia o seguinte: a Crefisa compra o atleta, quando vende, o clube devolve. Sempre tivemos o compromisso da devolução do dinheiro. É importante o torcedor entender. Exemplo: Vitor Hugo. Vendemos o Vitor Hugo e devolvemos o dinheiro. Mudou que agora o lançamento contábil é diferente. Entra como passivo, como uma dívida, mas é um compromisso que sempre existiu. Se no contrato anterior eu tivesse a intenção, como a gente tem, de pagar, não mudou absolutamente nada. Você tinha o compromisso e ainda o tem. O ponto é que antes o prejuízo era assumido pela Crefisa, lucro do Palmeiras. Hoje, o clube tanto assume o prejuízo quanto o lucro. Porém temos ativos como garantia. Vendendo o jogador, eu pago a Crefisa. O fato é que hoje está lançado no nosso balanço. O Palmeiras não assumiu uma dívida, só assumiu um compromisso contábil. E já tínhamos um compromisso moral. Vendeu, devolve o dinheiro para a patrocinadora.

RENOVAÇÃO DE ALEXANDRE MATTOS
Se eu for reeleito, farei todos os esforços para o Alexandre Mattos ficar conosco. Ele é uma peça fundamental no planejamento para o próximo ano, conhece muito o elenco, tem já todas as informações do que queremos para o ano que vem e onde pretendemos chegar. Ele será fundamental em todo o projeto para o próximo ano. Mas, para isso, vou aguardar o dia 24 (o dia da eleição). Se eu for reeleito, muito, mas muito provavelmente o Alexandre Mattos ficará no Palmeiras. Farei todos os esforços para isso.

MATTOS JÁ SINALIZOU QUE PRETENDE FICAR?
Sim. Ele está muito identificado com o Palmeiras, participou de todo o período de reestruturação do futebol desde 2015, quando fizemos alterações profundas no departamento de futebol, tanto em termos de pessoas como em termos de processo e estrutura. O Alexandre participou desse momento. Então, tem todo o conhecimento, participou do dia a dia, e gostaria de estar conosco. Ele se posicionou dessa maneira. Mas teremos essa conversa no início de dezembro.

NEGOCIAR RENOVAÇÕES COM JOGADORES APÓS ELEIÇÃO?
Isso. Depois da eleição, vamos acertar. É até uma situação legítima. A eleição é dia 24, posso ser reeleito ou não. Temos de aguardar o processo eleitoral para tratar dos casos que estão em encerramento de contrato ou em renovação. Preferimos aguardar para que o presidente eleito tenha o direito de tomar essas decisões.

CAMPANHAS PARA PRASS E JAILSON FICAREM
Existem várias campanhas. O torcedor do Palmeiras é muito identificado com esse grupo de jogadores, que são vencedores. Recebo várias mensagens de torcedores pedindo a renovação de vários jogadores. E não só a renovação, mas a contratação de outros vários nomes. O torcedor do Palmeiras é completamente apaixonado. Mas vamos nessa linha: teremos um time muito forte e competitivo.

PLANEJAMENTO PARA A BASE
O último gol do Palmeiras em clássico neste ano foi de um atleta da base (Victor Luis, decidindo a vitória por 3 a 2 sobre o Santos, no último dia 3). Temos no elenco, hoje, Victor, Pedrão, Vitinho, o Papagaio está lá treinando e tem viajado conosco, o Gabriel Furtado e o Luan (Cândido) também... São nomes que já estão participando do dia a dia do profissional. E tem vários outros. Todo esse trabalho na reestruturação nas categorias de base, que tivemos agora em 2017 e 2018, vem tendo grandes resultados em termos tanto de revelação de talento quanto de resultados com títulos: campeão mundial sub-17, campeão brasileiro sub-15, sub-17 e sub-20, e é o clube que mais teve convocações na Seleção Brasileira. Isso é fruto de um trabalho, de muita dedicação e muito empenho. Reestruturamos (o CT de) Guarulhos, aumentamos o número de pessoas no trabalho de captação, visitando mais campeonatos no interior, no Nordeste e pelo Brasil. Isso tudo faz com que a gente consiga trazer e manter os principais talentos, mesmo os meninos, aqui no Palmeiras. Esse trabalho da base é um orgulho muito grande para todos nós. Pessoas que vivenciaram o Palmeiras por muitos e muitos anos me encontram e dizem: 'Presidente, nunca vi as categorias de base do Palmeiras com uma performance tão maravilhosa quanto estamos tendo agora'. Essa performance nas categorias de base significa que, futuramente, o Palmeiras vai ter uma revelação recorrente de talentos e que, gradativamente, as contratações acabarão se limitando a situações pontuais, e o pessoal da base ingressando para o profissional naturalmente. Mas esse é um processo, uma transição que precisa ser feita com muito cuidado, não se pode antecipar para não queimar o jogador, para fazer com que ele amadureça naturalmente e, depois, sim, assumir uma posição no Palmeiras e segue a vida, até podendo ir para o exterior, como é o sonho de toda a garotada e é o caminho natural de todos os craques.

RELAÇÃO COM A FPF, E PAULISTA LABORATÓRIO PARA A BASE
O torneio regional é o menos importante entre os que o Palmeiras vai participar em todo o ano. É uma situação absolutamente natural. Vamos tratar de uma maneira estratégica. Vamos planejar o ano todo e trabalhar o campeonato regional da melhor maneira possível estrategicamente, usando os recursos que definirmos como os mais adequados para aquele momento e para o Palmeiras fazer um ano muito bom. Vamos decidir estrategicamente. Vai depender do momento, da situação e daquilo que planejarmos para todo o período. É uma situação que contemplamos, sim, mas vamos pensar mais próximo sobre o que será feito no campeonato regional.

RELAÇÃO COM A WTORRE
A relação é institucional. Temos diálogo, através dos nossos executivos, com os executivos da WTorre. Temos as nossas diferenças, que estão sendo tratadas na Arbitragem, mas temos diálogo. Queremos o melhor para o Palmeiras. Através do diálogo é que enxergamos ser o melhor caminho para termos um melhor serviço, um melhor atendimento e um melhor suporte, e que o Palmeiras saia vencedor disso tudo. Temos vários projetos que precisamos desenvolver, e um deles é o Memorial. O Memorial tem de ser feito agora, no próximo período. Inclusive, é uma das metas do meu plano de gestão, caso eu seja reeleito. O Memorial precisa ser feito dentro da arena, é assim que entendemos e é assim que funciona na maioria dos grandes clubes do mundo. Obviamente, para isso, precisamos ter o diálogo, o entendimento e o acordo. Em paralelo a tudo isso que está sendo discutido na Arbitragem, também mantemos um contato e um relacionamento, com demandas muito claras de uma parte para outra para, em conjunto, a quatro mãos, evoluir em mais temas. O Memorial é o maior exemplo disso. Temos como objetivo fazê-lo no próximo período, e na arena.

DATA PARA O MEMORIAL NO ALLIANZ PARQUE
Talvez até o final do primeiro ano, ou no segundo ano. Com certeza, em breve, o torcedor do Palmeiras terá o Memorial, a Sala de Troféus, as lembranças resgatadas, as fotos dos ídolos. Isso é muito importante. A nossa história é riquíssima. O Palmeiras é grande devido à sua história, suas conquistas, sua torcida. Temos de preparar esse material para o Memorial o mais rápido possível.

RELAÇÃO COM A WTORRE JÁ ERA RUIM COM NOBRE
Existia um desgaste muito grande e importante. Obviamente, sempre zelamos e buscamos os interesses do clube, porque é para isso que estamos aqui. Mas procuramos tratar através do diálogo, a maneira que entendemos que podemos evoluir melhor. Hoje, existe um diálogo, um respeito. Obviamente, as diferenças estão muito claras e discutimos juridicamente, mas sempre com muito respeito, tentando achar um caminho, buscando o melhor. Evoluímos muito nesse aspecto.

TODOS OS VICES HOJE SÃO OPOSIÇÃO
O fato é que montamos uma chapa com os principais diretores do clube: o diretor financeiro, o diretor administrativo, o diretor jurídico e uma pessoa que tem muita experiência no clube, vice-presidente do CD (Conselho Deliberativo) e COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) e já foi candidato à presidência, que são o Décio (Perin), o Paulo Buosi (diretor administrativo), o (diretor estatutário financeiro José Eduardo Luz) Caliari e o (diretor jurídico Alexandre) Zanotta. O que procurei fazer foi trabalhar por expertise, com pessoas que estavam no dia a dia da operação e do clube, e em cargos extremamente importantes e que pudesse me dar esse suporte fundamental para a administração. Em relação aos vices que estavam (comigo), é uma situação que se começou desde o início do meu mandato, quando tivemos uma leitura diferente em relação à patrocinadora, envolvendo e o presidente Paulo Nobre. Os vices tiveram uma leitura parecida com a dele e respeitei. Hoje, eles fazem parte da oposição, em um processo absolutamente natural.

CRÍTICAS DE PAULO NOBRE
O Paulo quando chegou no Palmeiras encontrou uma situação muito delicada. Nós trabalhamos juntos durante quatro anos, quatro anos terríveis, difíceis. Conseguimos resgatar o clube juntos, conseguimos uma reorganização financeira, um processo bastante complexo, conseguimos também organizar o clube administrativamente e no último mandato do Paulo, porque demandava tempo, nós também conseguimos sucesso esportivo, através de muito trabalho. Ao término do mandato, já falei algumas vezes, tivemos uma situação que envolve a patrocinadora, em que temos uma leitura diferente no tema, que não foi superado e é o que nos afastou. Eu não posso, como gestor, administrador e palmeirense, de forma nenhuma, não posso abrir mão de um parceiro como a Crefisa e FAM, fundamentais para o projeto do Palmeiras, da grandeza que a gente quer que seja o nosso projeto. Imagino que isto acabe ainda incomodando o Paulo e é esta leitura que eu faço.

COMO LIDAR COM A DIVISÃO POLÍTICA NO CLUBE?
Um clube grande como o Palmeiras é natural ter situação e oposição, sempre tivemos. Não será agora que não teremos. Na última eleição fui candidato único, realmente era uma situação ímpar, bastante específica. Poucas vezes tivemos e teremos candidato único. Naquele momento estava realmente mais calmo, mais tranquilo. Agora tem o movimento da oposição que é absolutamente legítimo, faz parte da democracia. Importante debater projetos, que os candidatos se exponham, transmitam o que eles querem e pensam do Palmeiras. Temos de conviver com isso e preservar principalmente a instituição. Que se debatam projetos e ideias, isto é importante. Que agregue valor e que o Palmeiras saia vencedor do momento. Não A ou B. Quando falo que a Crefisa é importante e fundamental, estou pensando no projeto do Palmeiras, estou pensando no Palmeiras.

PENSA EM MUDAR SEU ESTILO?
Eu sou gestor do Palmeiras. Quando precisa apaziguar, eu faço. Quando precisa romper, não tenho receio em romper. Preciso zelar pelos interesses do Palmeiras e tomar a decisão certa, independente do meu perfil. Na gestão anterior, tive de apaziguar em alguns momentos e criou o rótulo, que me orgulho. Um gestor precisa também apaziguar. O Gabriel Jesus foi um exemplo, tivemos uma situação muito complicada, em que havia o risco grande de perder o jogador e fizemos ele ficar. A própria Crefisa e outras situações, em que fui a pessoa que apaziguou o conflito da época entre patrocinador e o clube, o gestor. Naquele momento, aquele papel foi necessário, mas acima do apaziguador está o gestor. Se a gente puder tratar como eu prefiro, pelo diálogo e inteligência, é o melhor caminho. Mas se tiver de romper, quando o Palmeiras for prejudicado, como no fim do campeonato (Paulista) e provamos que fomos prejudicados, não tenho de apaziguar, tenho de romper. Tem momento para as duas coisas. Quando achar que o Palmeiras está sendo prejudicado, que desrespeitaram a camisa do Palmeiras, esquece o lado do apaziguador e entra o gestor que defende os interesses do clube.

POR QUE VOTAR EM VOCÊ?
Para dar continuidade ao que tem sido feito, ao protagonismo esportivo, o serviço no clube, a melhoria, modernidade. Em termo de instalações, para termos uma continuidade no projeto financeiro. É objetivo aumentar o faturamento, bater novos recordes. Evoluímos em muitas frentes e a sequência deste trabalho, com um patrocinador forte, já que a FAM e Crefisa estarão conosco nos próximos anos, o Palmeiras tem tudo para dar mais alegrias à torcida e para ser um clube referência.

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