Aeroporto divide delegações olímpicas por risco de terrorismo e cuidados com equipamentos
Divisão faz parte da operação especial montada em Guarulhos, que espera receber até 40% dos atletas que irão competir nos Jogos Olímpicos Rio-2016
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A concessionária que administra o Aeroporto de Guarulhos montou uma operação especial para o desembarque de atletas que irão para a Rio-2016. A expectativa é que até 40% dos competidores cheguem ao país por São Paulo. No planejamento, as modalidades olímpicas foram classificadas de acordo com a dificuldade de desembarque de cada uma delas, seja pelos equipamentos envolvidos, número de atletas envolvidos ou mesmo potencial para a ocorrência de um atentado terrorista.
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A classificação conta com quatro categorias que vão de “Baixa” a “Super Alta” de acordo com a “Criticidade do Receptivo em Função das Modalidades”, conforme apresentação da administração do Aeroporto de Guarulhos.
Na descrição da categoria mais crítica é citada a “sensibilidade do país/atleta no contexto geopolítico”, e abrange delegações e competidores cujos países estão em conflito ou que têm maior potencial de um ataque terrorista, como os Estados Unidos e países do Oriente Médio.
Na categoria “Alta”, a classificação abrange modalidades que demandam uma maior atenção pela dificuldade do transporte dos equipamentos ou que abrangem materiais de alto valor agregado. Nesta estão listadas modalidades como Canoagem, Hipismo, Vela, Remo, Rugby e Tênis.
Já na categoria “Baixa”, cuja operação é a menos complexa para o desembarque, as delegações são classificadas pela “pouca quantidade de atletas” e pelo “tipo de equipamento transportado”, e incluem modalidades como Atletismo, Boxe, Saltos Ornamentais, Tênis de Mesa e Vôlei de Praia.
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