Anderson Varejão sobre lesão que o tirou da Rio-2016: ‘Foi muito difícil aceitar’
Jogador do Golden State Warriors, que foi cortado por uma hérnia de disco, analisou o momento da Seleção
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Anderson Varejão acabou cortado às vésperas dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro devido a uma hérnia de disco na região lombar. Substituído por Cristiano Felício, ele falou, em entrevista exclusiva ao LANCE!, sobre sua lesão, a expectativa para o futuro da Seleção no torneio e o seu na NBA.
- Foi um momento triste pra mim. A Olimpíada no Brasil era uma oportunidade de jogar diante da nossa torcida, família, amigos. Foi muito difícil aceitar. Mas faz parte, isso acontece no esporte. Mais uma lesão em um momento que eu não gostaria que tivesse acontecido. Agora preciso focar na recuperação e na próxima temporada para que isso não seja uma coisa crônica - comentou.
Varejão analisou a situação atual do time brasileiro e apontou o equilíbrio que existe hoje na disputa. Com isso, para ele, todos têm chances de conquistar uma vaga para a próxima fase.
- O foco é na Argentina. Conseguir essa vitória para ver como vai ficar a tabela e pensar na Nigéria. Esse jogo de amanhã é extremamente importante. Antes colocávamos Estados Unidos e Espanha como os favoritos, mas agora está muito aberto. Não sabemos quem vai chegar. Não tem como apontar. O Brasil está no meio do pacote de uma das seleções que pode chegar e conseguir uma medalha - disse.
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Qual é sua análise da Seleção Brasileira até o momento e sua expectativa para as próximas partidas?
- A Seleção começou contra a Lituânia e não fez um bom primeiro tempo. Mas no segundo foi fantástico, mesmo perdendo de 30 pontos, voltou para a partida. Perdeu de quatro pontos, mas tinha chances de empatar e até virar. Eles erraram algumas coisas que não erram no final e infelizmente acabaram perdendo. Mas foi um jogo que deu moral. Depois pegaram a Espanha e venceram. No jogo contra a Croácia o jogo não encaixou muito. Foram muitos altos e baixos, sem manter muito a consistência. Amanhã tem um jogo importantíssimo contra a Argentina. Uma seleção que a gente conhece bem, sabemos do potencial e que pode existir muita catimba.
A torcida da Argentina tem dado um show na Arena em todos os jogos. Sábado, no duelo entre as duas equipes, isso pode atrapalhar em algo?
-Espero que se decida na bola. Não queremos que aconteça nada na arquibancada. Sabemos que eles sempre comparecem em peso, fazem muito barulho. Ontem no jogo contra a Lituânia 90% ou mais era da Argentina. Tem tudo para ser uma festa muito bonita e que vença o Brasil.
Como foi para você, que já é um jogador experiente, sair do Cleveland Cavaliers depois de tanto tempo e chegar ao Golden State Warriors?
- A temporada passada foi bem diferente pra mim. Desde o início, quando eu não estava jogando muito, não estava acostumado com isso. Antes disso acho que só tinha ficado um jogo de fora. Isso aconteceu muitas vezes e foi diferente e difícil. Logo veio a troca, fui dispensado pelo Portland e fechei com o Golden State. Um time que não estava perdendo para ninguém, conquistou o recorde. Foi diferente em todos os sentidos. Infelizmente o título não veio. Agora é focar na próxima temporada, temos tudo para fazer uma boa campanha.
Nós pudemos ver a emoção do LeBron James ao vencer o título da NBA com o Cavs. Como você, que jogou com ele, viu isso?
- Vencer o título foi muito importante para o LeBron. Cleveland conseguiu conquistar um troféu depois de 50 anos. Com a saída e a volta dele, tudo que aconteceu depois que ele foi embora, ser campeão pelo Miami... Ele ter voltado e conseguido esse troféu foi com certeza inesquecível para ele. Vai ficar marcado na carreira do LeBron, na história da NBA e da cidade também.
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