Após protestos, operários demitidos de obra olímpica serão pagos
Os 356 trabalhadores que foram desligados da instalação do Centro de Tênis, no Parque Olímpico, no fim do ano passado, receberão seus rendimentos de forma parcelada
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De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintraconst) do Rio de Janeiro, os protestos realizados por trabalhadores demitidos da obra do Centro de Tênis, no Parque Olímpico, surtiram efeito.
Questionando o não-pagamento da rescisão contratual e o último salário devido, de dezembro do ano passado, 356 operários protestaram por três dias diante da instalação no Rio. Nesta terça-feira, em seu site oficial, o Sintraconst confirmou que o consórcio ITD (Ibeg/Tangram/Damiani) irá quitar os valores.
O acordo foi firmado entre o Sindicato e a Prefeitura do Rio, e prevê que a primeira parcela dos pagamentos aconteça nesta quinta-feira, mediante o comparecimento dos trabalhadores à sede do Sintraconst-Rio.
- É importante que as empresas e os governos fiquem cientes disso: seja a obra pequena ou obra olímpica, os direitos dos trabalhadores não podem ser rasgados. Vamos seguir mobilizados e atentos em relação às dispensas no Parque Olímpico - disse o presidente do Sintraconst-Rio, Carlos Antonio, que já prevê novas demissões nas instalações devido à crise econômica do estado.
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