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Comitê Rio-2016 comenta morte de onça: ‘Garantimos que não veremos mais situações assim’

Animal foi morto após ser exibido durante o revezamento da tocha em Manaus. Comando do Centro de Instrução de Guerra na Selva abriu um processo administrativo sobre o caso

Onça
Onça-pintada Juma foi exibida durante o revezamento da tocha em Manaus (Foto: Divulgação)

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O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro se pronunciou nesta terça-feira sobre o caso da onça-pintada Juma, morta após ser exibida durante o revezamento da tocha olímpica em Manaus-AM, na última segunda-feira.

"Erramos ao permitir que a Tocha Olímpica, símbolo da paz e da união entre os povos, fosse exibida ao lado de um animal selvagem acorrentado. Essa cena contraria nossas crenças e valores.

Estamos muito tristes com o desfecho que se deu após a passagem da tocha. Garantimos que não veremos mais situações assim nos Jogos Rio-2016", diz o comunicado divulgado pelo Comitê Rio-2016 nas redes sociais.

Juma morreu no fim da manhã de segunda-feira, depois de escapar de sua jaula de proteção no zoológico do Comando de Instrução de Guerra na Selva. O centro estava fechado, sem visitação pública. A onça-pintada saiu da jaula e, então, uma equipe de veterinários do local foi tentar resgatá-la. Após ser atingido por um tiro de tranquilizante, o animal continuou caminhando em direção a um militar e acabou morto. Segundo a Seção de Comunicação Social do Comando Militar da Amazônia, a medida foi tomada "visando a proteger a integridade física do militar e da equipe de tratadores".

Em nota oficial (confira a íntegra abaixo), o Comando do Centro de Instrução de Guerra na Selva já abriu um processo administrativo para apurar o caso.

Confira a nota do Comando Militar da Amazônia:

"1. O Comando Militar da Amazônia (CMA) informa que, no dia 20 de junho de
2016, no final da manhã, uma onça veio a escapar no interior do Zoológico do
Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), que no momento do ocorrido
se encontrava fechado, vazio e em segurança.

2. Uma equipe de militares composta de veterinários especializados no trato com o animal foi ao seu encontro para resgatá-la. O procedimento de captura foi realizado com disparo de tranquilizantes. O animal, mesmo atingido, deslocou-se na direção de um militar que estava no local. Como procedimento de segurança, visando a proteger a integridade física do militar e da equipe de
tratadores, foi realizado um tiro de pistola no animal, que veio a falecer.

3. O Comando do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) já determinou
abertura de processo administrativo para apurar os fatos.

Atenciosamente,
Seção de Comunicação Social do Comando Militar da Amazônia"

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