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Dirigente irlandês do COI é encaminhado a presídio no Rio

Patrick Hickey é suspeito de fazer parte de um esquema de venda ilegal de ingressos para as Olimpíadas 2016. Ele foi levado para o Complexo Prisional de Bangu

Patrick Joseph Hickey - COI
imagem cameraPatrick Hickey foi encaminhado ao presídio de Bangu nesta sexta (Foto: Reprodução)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 19/08/2016
11:29
Atualizado em 19/08/2016
11:54

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O membro do COI e presidente dos comitês olímpicos da Irlanda e da Europa, Patrick Joseph Hickey, foi encaminhado, nesta sexta, ao Complexo Prisional de Bangu, na zona oeste do Rio. O dirigente havia sido detido na última quarta-feira (17), suspeito de participar de esquema de venda ilegal de ingressos para os Jogos Olímpicos do Rio.

Hickey deixou o Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, na última quinta. Ele estava internado no local desde quarta, após ter passado mal no momento em que policiais chegaram para efetuar sua prisão no hotel onde o dirigente estava hospedado. Recuperado, o irlandês prestou depoimento à polícia e foi transferido para o presídio de Bangu na madrugada desta sexta, segundo informou a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio.

Segundo informações da Polícia, Hickey, como presidente do Comitê Olímpico irlandês, teria contratado a empresa Pro 10 para vender entradas dos Jogos Olímpicos na Irlanda. Mas a companhia acabou repassando os bilhetes à THG.

Nos últimos dias, após a detenção do diretor da THG, Kevin James Mallon, e dos pedidos de prisão de outros quatro executivos da empresa, o ministro do esporte da Irlanda, Shane Ross, esteve no Rio para solicitar a Patrick Hickey que abrisse, em nome do Comitê Olímpico da Irlanda, uma investigação paralela sobre o esquema. Hickey, no entanto, se negou a fazê-lo.

No esquema, conforme explicado pela polícia, a THG agia dissimulando a venda de ingressos através de um programa de hospitalidade que, na verdade, não existia. A companhia vendeu ilegalmente bilhetes para a cerimônia de abertura das Olimpíadas do Rio por preços abusivos. A entrada mais cara para o evento, por exemplo, custava pouco mais de quatro mil reais. No entanto, chegou a ser vendida pela THG por cerca de oito mil dólares.

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