Falta de concentração e lado físico: Itália nega ‘entregada’ no vôlei
Azzurri perderam para o Canadá, resultado que jogou pressão sobre o Brasil
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A derrota da Itália para o Canadá, por 3 a 1, foi um resultado que colocou uma pressão no Brasil para vencer a França, classificou os canadenses e não mudou em nada a vida da Azzurra na Rio-2016. Mas os italianos garantiram que não entraram em quadra para perder, como acabou acontecendo. No entanto, os jogadores admitiram que houve um rodízio durante a partida e também uma certa "dificuldade de concentração".
- Tínhamos que jogar esse jogo, mas não definia nada para nós. Somos o primeiro do grupo e agora vamos jogar contra o Irã. A equipe deu 100%, mas é difícil jogar quando você sabe que o resultado não conta para você. É difícil manter a concentração quando você sabe que o resultado não faz a diferença. Fizemos o possível para ganhar, mas o Canadá mereceu a vitória - disse o ponteiro Juantorena, cubano que se naturalizou italiano.
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O técnico azzurro, Gianlorenzo Blengini, explicou que teve um cuidado maior com a saúde dos jogadores. Ele começou poupando, por exemplo, Zaytsev, que é referência ofensiva.
- Muita gente escreveu sobre uma série de hipóteses. Eu simplesmente conversei com a comissão técnica sobre a gestão de algumas situações que eram prioritárias. Tendo a possibilidade, a fizemos. Jogamos buscando o resultado, não foi possível porque o Canadá jogou muito bem, defendeu muito - disse o treinador.
O próprio Zaytsev garantiu que a Itália entrou para ganhar.
- É um pouco egoísta, mas queríamos nos preparar para as quartas de final. O nosso jogo só veio no meio da partida. Mas estamos no caminho certo. As partidas anteriores disseram muitas coisas. Demos 100%, absolutamente. Tentamos vencer. Não sei nem se o Canadá passou, queríamos vencer a partida. Não conseguimos e isso é um pecado - completou.
Os próprios canadenses evitaram falar em "entregada", como fez Schmitt.
- Eles tiveram algumas lesões para lidar. Eles não colocaram Zaytsev, que geralmente é titular, como oposto. Eles com certeza não usaram o time normal, mas queriam ficar saudáveis para ir adiante - disse ele, cuja seleção pulou para a segunda colocação do grupo B da Rio-2016.
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