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‘É motivador ter tanta torcida’, diz única brasileira do triatlo nos Jogos

Pâmella Oliveira promete multiplicar seu desempenho nas águas e ruas da Cidade Maravilhosa, na busca por uma medalha, em agosto. Será um esforço triplo!<br>

Pâmella Oliveira
imagem cameraNa sua especialidade, Pâmella terá que nadar 1,5 km em mar aberto.&nbsp;Na segunda parte da prova, terá que percorrer um caminho de 40 km em cima da bicicleta.&nbsp;Por fim, ainda lhe restará correr 10 km a pé&nbsp;(Foto: Divulgação)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 23/07/2016
13:38
Atualizado em 23/07/2016
13:54

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Ser bom em um esporte já é bem complicado. Agora, ser bom em três, aí já é para poucos. Fazer natação, ciclismo e corrida torna pessoas como a capixaba Pâmella Oliveira superatletas olímpicos.

A única representante do país no Triatlo e viajou para o sul da França, na região dos Pirineus, com objetivo de aprimorar sua resistência física, na altitude acima dos 1.800 metros. Lá, tem focado o treino no que considera ser a parte decisiva da competição, o ciclismo. Ela contou ao L! como tem sido sua preparação para a Olimpíada.

O que o treinamento na França pode te ajudar nesta parte final de preparação?
Aqui em Font Romeu não há como fugir das subidas na bicicleta, ou sobe, ou sobe! Vai me dar muita base para a prova no Rio, já que o ciclismo está cotado como diferenciador da prova.

Como se sente sendo a única representante brasileira nos Jogos Olímpicos?
Já não é a primeira vez, então entro com a mesma mentalidade, dar o melhor de mim. Não me sinto nem mais nem menos responsável por isso. Minha única obrigação é deixar lá tudo e é isso que vou fazer.

Como avalia a preparação durante este ciclo olímpico?
Melhor que o ciclo de Londres. Me classifiquei muito mais rápido e pude focar para chegar no meu melhor em agosto, não precisei me preocupar em estar bem em todas as provas de classificação, principalmente neste ano. Focamos no ganho da performance durante esse ano, não nas provas em si. Comecei a preparação final já um pulo a frente.

Já carrega a experiência de ter participado de outra edição de Jogos Olímpicos. Como acha que pode contribuir agora? O que pode fazer de diferente?
Quando alguma coisa é novidade, podemos nos distrair com ela. Agora que já não é mais, entro focada no meu resultado. Em Londres, eu queria viver tudo... no Rio, eu quero meu melhor resultado. Nas etapas de WTS e campeonato mundial, já vivemos muito essa pressão de provas importantes, com as melhores atletas alinhadas e a Olimpíada é só mais uma. São as mesmas caras, o mesmo cenário, o que muda é que acontece de quatro em quatro anos e uma falha custa todo esse período, por isso a pressão aumenta. Mas com o passar do tempo vamos aprendendo a lidar cada vez melhor com isso.

Você já teve oportunidade de conhecer o percurso da prova no Rio. Acredita que isso pode ser um fator positivo para seu desempenho?
Sim, estivemos treinando no percurso algumas vezes e é importante que nós, sendo os atletas da casa, possamos ter ao menos essa vantagem. É positivo pelo fato de que o percurso se torna mais familiar para nós e, quando lá passarmos, não será a segunda ou terceira vez, mas sim a 20 ou 30 nos dando mais conforto durante a prova.

Na sua modalidade, os fatores climáticos influenciam no desempenho dos atletas. Como você gostaria que tivesse as condições no dia da prova?
Com certeza, gostaria que estivesse tão quente como no evento teste (risos). Nasci no calor, vivi no calor e já treinei muito no calor com umidade, condições essas muito duras e que muitos atletas sofrem. Eu também sofro, mas diria que tenho mais costume, logo, seria bom para mim. Mas para a felicidade dos ‘gringos’, parece que esse ano o inverno será mais acentuado e não teremos temperaturas tão altas. Vamos aguardar... Rio é Rio.

Por ser em mar aberto, tem alguma vantagem?
Sim, é diferente de nadar num lago parado. Geralmente, em mar aberto e sem roupa de borracha, favorece aos verdadeiros nadadores.

Como você se avalia em cada segmento da prova? O que tem aprimorado mais?
Eu sempre tenho o foco do meu treinamento na corrida, já que é a minha modalidade mais fraca. O ciclismo eu consigo chegar a níveis tão alto quanto a minha natação, mas para isso, também preciso estar bem treinada, já a natação conseguimos manter uma boa qualidade mesmo sem focar tanto, sobrando assim, mais tempo para treinar ciclismo e corrida. Para essa edição dos Jogos Olímpicos, além da corrida que sempre foco muito, estamos fazendo uma boa preparação de ciclismo, por isso vim para Font Romeu.

Quanto que estar competindo em casa pode motivar mais?
Para mim, é muito motivador ter tanta torcida, gosto de competir assim e me sinto ainda mais forte.

Um dos momentos mais interessantes da prova é o instante de transição. Há uma vibração maior e uma ansiedade para ir rápido. Como você enxerga esses momentos?
A cada ano consegui me aprimorar mais. As transições praticamente são a quarta modalidade do triatlo e podem decidir muita coisa numa prova. Pode decidir se pega ou não esse ou aquele grupo, se começa correndo bem colocado ou se vai muito tempo sozinho, enfim, pode definir muita coisa. Tem de ser muito treinado e na hora da prova faz toda a diferença.

Você já pensou na possibilidade de conquistar uma medalha olímpica em casa?
Claro que já sonhei. A partir do momento que alinhamos na largada, todos têm a mesma chance. Claro que sei da dura realidade até chegar lá...mas por que não?!

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