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‘O Brasil vai demorar para chegar lá’, lamenta técnico da Seleção feminina de rúgbi

Para o neozelandês Chris Neill, o esporte no país irá sofrer após o fim da Olimpíada do Rio de Janeiro, e não vê um crescimento rápido para a modalidade no Brasil

Seleção Brasileira de Rúgbi jogará com apoio da torcida antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016 (Foto: João Neto/Fotojump)
Para treinador, rúgbi voltará ao amadorismo após o término dos Jogos do Rio de Janeiro (Foto: João Neto/Fotojump)

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O incentivo ao esporte durante o ciclo dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro impulsionou diversas modalidades, como o rúgbi. Para o técnico da Seleção feminina, Chris Neill, isso terá fim após a Olimpíada, e o futuro do esporte não é dos melhores.

– Queria fazer muito mais, mas há muitos problemas com torneios domésticos e as categorias de base. O crescimento não está acontecendo. Eles (Confederação) não estão conseguindo arcar com isso. É uma pena. Não sei até onde o Brasil pode ir. As jogadoras estavam em uma Seleção fixa e, agora, isso não vai continuar – citou o neozelandês.

– Não sei se há um mecanismo de suporte para atrair o público e, se você o atrair, as pessoas precisam ver competições. Infelizmente, a questão não é a paixão dos envolvidos, mas não ter o bastante deles. Não há estrutura para atrair esse público. O Brasil vai demorar para chegar lá. Se chegar – completou.

Há três anos no comando da Seleção Brasileira feminina, Neill revelou ao LANCE! que não seguirá atuando no Brasil, resumindo seu futuro em uma curta frase:

– Está na hora de voltar para casa.

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