Novo ministro do Esporte tem Rio-2016 como prioridade e diz que não se intimida com cenário político
Ricardo Leyser fala ao LANCE! e afirma que vê razões técnicas para ser o escolhido de Dilma
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Ricardo Leyser foi o escolhido pela presidente Dilma para chefiar o Ministério do Esporte. A missão principal dele, que tem a experiência em diversos setores da pasta, como a secretaria executiva e de Alto Rendimento, não poderia ser outra a menos de cinco meses da Rio-2016: concluir com sucesso a preparação dos Jogos Olímpicos e executá-los com louvor.
- Fico muito honrado pelo convite da presidente. Entendo que é um convite baseado na parte técnica. O Ministério tem uma tarefa nos próximos meses, que é entregar os Jogos Olímpicos. Ela prestigiou uma equipe técnica muito grande, que está preparando os a entrega dos Jogos. A presidente está dizendo que a Olimpíada esta blindada de qualquer discussão política. O foco é fazer a entrega dos Jogos - disse Leyser, em entrevista ao LANCE! nesta quarta-feira, pouco depois do anúncio oficial de que seria o substituto de George Hilton.
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A troca de comando na pasta teve como contexto a turbulência política pela qual passa o país. Mas o ambiente hostil em Brasília não intimida o homem que vai assumir o Esporte, especialmente em relação à organização dos Jogos.
- É a oportunidade de fazer algo significativo com a sociedade. Não pode se acovardar nessa hora, tem que encarar a situação econômica e política para ajudar o país. Temos que manter as conquistas, conquistas grandes que estão sendo ameaçadas e temos que lutar para preservá-las, em especial a democracia - disse Ricardo Leyser, que emendou:
- Essa conquista da Olimpíada transcende a disputa partidária, política. É um dos pontos que tem que unir o país. É oportunidade de aquecer economia, turismo, se inserir dentro de uma industria, uma cadeia produtiva dos grandes eventos esportivos.
Apesar de lamentar a saída do deputado George Hilton da pasta, Leyser não viu como absurda a mexida de peças no governo por causa de um rompimento político, como foi o do PRB.
- Obviamente, lamentamos a saída dele. A relação era muito grande. Ele não veio do esporte, mas conquistou o respeito das pessoas. Mas na Esplanada dos Ministérios, a questão politica é do dia dia, não é uma novidade para ninguém essa dinâmica. Esse é um cargo de confiança da presidência. É comum que existam mudanças ao longo do tempo. Mas lamentamos perder o capitão do nosso time - completou.
Nos próximos dias, o novo ministro vai se reunir com a equipe para verificar quais áreas vão precisar de preenchimento de vagas, já que os integrantes do PRB, como o secretário nacional do futebol, Rogério Hamam, vão colocar os cargos à disposição.
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