Phelps se diz triste com escândalo de doping e pede mudanças
Recordista histórico de medalhas olímpicas, nadador americano questiona: 'acho que nunca competi em um ambiente limpo'
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O doping tem sido, de fato, um dos principais assuntos dessas Olimpíadas. Após a divulgação do Relatório McLaren, que revelou um projeto estatal de doping na Rússia, vários atletas e autoridades têm sido questionados sobre o assunto. Nesta quarta (3), foi a vez de Michael Phelps. O maior medalhista da história dos Jogos se mostrou triste e inconformado com a situação e pediu mudanças.
- Há quantos Jogos temos convivido com esse problema? Parece que sempre acaba surgindo algo. É triste, e o mais triste é que não podemos controlar isso. É preciso fazer algo para trazer mudanças em todos os esportes - reclamou o nadador, que será porta-bandeira da delegação americana na cerimônia de abertura.
E não parou por aí. O atleta, de 31 anos, chegou ainda a questionar a "limpeza" das competições que disputou em toda a sua carreira até aqui.
- Posso dizer sinceramente que, na minha carreira, acho que nunca cheguei a competir em um ambiente limpo - encerrou Phelps.
O assunto do doping tem sido um dos principais temas da cobertura dos Jogos Olímpicos. Também nesta quarta (3), o Lance! trouxe, em reportagem exclusiva, as acusações do ex-médico da ABCD (Associação Brasileira de Controle de Dopagem), Luís Horta. Ele afirma que tanto Comitê Olímpico Brasileiro (COB) como Ministério do Esporte "sufocaram" o controle de doping no Brasil nos últimos anos. O presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, se recusou a comentar as acusações, mas o Ministro do Esporte, Rafael Picciani, e o diretor executivo do Comitê, Marcus Vinicius, rebateram as denúncias feitas por Horta.
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