Seleção feminina faz ‘tira-teima’ com a Suécia, valendo vaga na final
A mesma seleção que apanhou de 5 a 1 entra novamente no caminho das meninas
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O time que levou um baile de 5 a 1 na fase de grupos estará novamente no caminho da Seleção feminina de futebol nestes Jogos Olímpicos. As mesmas suecas que foram atropeladas no Engenhão na fase de grupos são as adversárias do Brasil na semifinal desta terça-feira no Maracanã, às 13h. Esse Brasil que veio revigorado pela vitória dramática nos pênaltis sobre a Austrália enfrenta um oponente também mais robusto, que tirou as favoritas dos Estados Unidos do caminho.
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Se vencer, o Brasil chegará à final olímpica e, portanto, terá uma medalha garantida. Mas o técnico Vadão não quer nem fazer comparações com a partida passada contra a equipe de Pia Sundhage.
– Aquilo é passado, foi um resultado surpreendente, não a vitória, mas vencer a Suécia por quatro gols de diferença. É uma coisa atípica, visto que ela eliminou os Estados Unidos – pontuou o treinador.
Um discurso parecido foi adotado pela craque Marta.
– É outro jogo, agora é mata-mata, uma postura diferente. Temos que fazer tudo de novo, porque o placar do primeiro jogo contra elas não vai valer se não fizermos – pontuou a camisa 10.
Para encantar, o Brasil vai precisar voltar a marcar nos Jogos Olímpicos. Foi justamente contra a Suécia o último gol brasileiro, já que os jogos contra África do Sul e Australianas foram 0 a 0. Aquela foi a última partida com Cristiane em campo.
- A Cristiane é uma artilheira, qualquer atleta que é um goleador faz falta. Criamos bastantes situação no último jogo, mas não conseguimos converter - comentou Vadão.
Mas, no que depender de Pia Sundhage, vai ser complicado. Indagada da coletiva se adotaria a mesma postura cautelosa do jogo contra os EUA, a técnica só respondeu com um “sim”.
ESTÁDIO ARRUMADO
O Maracanã recebeu nesta segunda-feira ajustes finais para o início das partidas do torneio de futebol olímpico no estádio. Apesar de a cerimônia de abertura ter acontecido há 10 dias, só ontem foram colocadas as placas na lateral do gramado com a identidade visual da Rio-2016. A pira olímpica acesa por Vanderlei Cordeiro de Lima continua no estádio, mas não tem fogo nela.
Na parte das arquibancadas, deu para ver funcionários realizando a limpeza de assentos e corredores. Houve ainda testes de protocolo, som e imagem no telão do estádio, que não recebe jogo desde a final do Carioca.
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