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Solberg admite opções erradas, e Evandro descarta fim da parceria

Brasileiros lamentam atuação contra russos, em jogo que decretou fim do sonho no Rio

Evandro e Pedro Solberg não resistiram aos russos Liamin e Barsuk 
imagem camera(Foto: Paulo Sergio/Lancepress!)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 13/08/2016
18:28
Atualizado em 13/08/2016
18:47

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Em tom de voz baixo, Pedro Solberg admitiu: fez escolhas equivocadas no ataque. Evandro, mais falante, mas tão desanimado quanto o parceiro, tentou mostrar nas palavras que a preparação foi a melhor possível, e que nada faltou. Os brasileiros se despediram dos Jogos Olímpicos Rio-2016 neste sábado.

 
Após abrirem 1 a 0 de vantagem sobre os russos Liamin e Barsuk, os cariocas perderam a intensidade. Presenciaram o gigante Liamin, de 2,04m, encaixar bloqueios certeiros nos ataques de Pedro. Aos poucos, minaram a confiança dos donos da casa, sempre apoiados pelos torcedores.

- Não jogamos bem na virada de bola, as opções finais foram sempre erradas minhas na parte de ataque, finalizei mal. Muito triste. Infelizmente, passamos e armamos muito bem as bolas, mas as finalizações não foram as melhores. Foi isso, principalmente. Virada de bola bem abaixo do que a gente poderia ter feito - lamentou Pedro, que disse não conseguir medir a dimensão da tristeza.

Na primeira fase, a dupla perdeu dois jogos e venceu um. A classificação foi assegurada na última rodada, quando eles saltaram da lanterna para a segunda posição na chave. Todos os jogos foram para o tie-break. Perguntado sobre o futuro, Evandro descartou o fim da dupla.


- A parceria continua, não tem porque terminar. Confiamos um no outro, a gente é muito parceiro. Ainda falta muito pra outro ciclo. A Olimpíada não acabou, ainda tem mais três duplas brasileiras disputando a medalha e eu vou continuar torcendo pra eles como eles estavam torcendo para mim - disse.

Uma das derrotas, para os canadenses Schalk e Saxton, teve contornos parecidos com a deste sábado. Os donos da casa saíram na frente, mas permitiram a reação dos adversários e levaram a pior na etapa decisiva.

- Não pesou o psicológico. Estávamos muito bem de cabeça, preparados. Tecnicamente também. Trabalhamos bastante esses aspectos, principalmente o psicológico. Principalmente eu, que sou mais novo - afirmou Evandro.

- Eu quis me dedicar mais a essa parte. Ver o que tenho de fazer dentro e fora de quadra. Foi uma preparação fantástica, que pretendo levar para o resto da minha carreira.

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