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Vaias da torcida em pódio de Thiago Braz rendem bronca do COI

Alemão Thomas Bach usa conta do Twitter da entidade para reprovar as vaias do público no Engenhão a Renaud Lavillenie, durante a premiação do salto com vara

Thiago Braz consola o francês Renaud Lavillenie após as vaias recebidas no pódio. Entre eles, Serguei Bubka, ex-recordista mundial do salto com vara
imagem cameraThiago Braz consola o francês Renaud Lavillenie após as vaias recebidas no pódio. Entre eles, Serguei Bubka, ex-recordista mundial do salto com vara (Foto: Reprodução/Twitter do COI)
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Lance!
Enviado especial ao Rio de janeiro (RJ)
Dia 16/08/2016
23:14
Atualizado em 16/08/2016
23:44

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O francês Renaud Lavillenie, que foi vaiado de forma intensa pela torcida que estava no Estádio Olímpico do Engenhão nesta terça- durante a cerimônia de entrega das medalhas da prova do salto com vara, recebeu apoio do COI (Comitê Olímpico Internacional). Na conta oficial do Twitter da entidade, o   presidente Thomas Bach manifestou sua solidariedade ao francês, que foi campeão olímpico da prova nos Jogos de Londres-2012 e também detém o recorde mundial, com 6m16.

- Chocante o comportamento do público que vaiou Renaud Lavillenie na cerimônia do pódio. Inaceitável nas Olimpíadas - disse Bach, em declaração publicada pelo Twitter do COI. Na postagem anterior, fora publicada uma foto mostrando o brasileiro Thiago Braz, campeão olímpico do salto com vara na Rio-2016, consolando Lavillenie e tendo a companhia de Serguei Bubka, o ucraniano que dominou a prova dos anos 80 e 90, atualmente um dos vice-presidentes da Iaaf (Associação das Federações Internacionais de Atletismo).

A polêmica toda envolvendo o brasileiro e o francês aconteceu após a final da prova do salto com vara na última segunda-feira. Irritado com as vaias que recebeu no momento em que tentaria um último salto de 6m08, que poderia tirar o ouro de Braz, Lavillenie disse que jamais tinha visto um comportamento daqueles em uma competição de atletismo e que aquilo não representava o espírito olímpico.

Para piorar, ainda dentro da pista, disse a alguns repórteres que as vaias lembravam o que os alemães fizeram com o americano Jesse Owens nos Jogos de Berlim-1936, comparando a atitude dos brasileiros com a dos torcedores da Alemanha nazista. Depois, ainda na coletiva, Lavillenie retratou-se e pediu desculpas, dizendo que a comparação era descabida.



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