Ex-CEO pretende cobrar R$ 1,3 milhão do São Paulo na Justiça
Alexandre Bourgeois foi demitido do cargo duas vezes em pouco tempo e alega não ter recebido seus direitos trabalhistas. Clube aguarda notificação e desconhece contrato
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Demitido duas vezes do cargo de CEO do São Paulo, Alexandre Bourgeois protocolou ação contra o clube na justiça cobrando direitos trabalhistas. O valor pretendido foi calculado pelos advogados de Bourgeois e gira em torno de R$ 1,3 milhão.
O montante, segundo Bourgeois, é por o clube não ter arcado com a rescisão de seu contrato, entre outras coisas, quando da primeira demissão, ainda na gestão Carlos Miguel Aidar. O ex-presidente teria assinado o documento com duração até abril de 2017, fim da gestão.
- Estou apenas pedindo na Justiça o pagamento do que me é devido segundo a lesgislação do país, depois ter sido demitido poucas semanas após minha contratação sem que meus direitos fossem respeitados - afirmou Bourgeois.
O São Paulo desconhece o contrato firmado pelo ex-CEO com Carlos Miguel Aidar. Na ação, à qual teve acesso na nesta quarta-feira, diz que o documento não está assinado. Afirma também que houve uma reunião com o advogado de Bourgeois para tratar do assunto, mas que entre o clube ofereceu e a pedida dele, havia uma distância muito grande. Portanto, agora oo departamento jurídico do clube vai esperar o desenrolar da ação.
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- Vamos ver se o valor que ele pretende é realmente o que tem de ser pago. Tentamos acordo, mas o que ele quer fica muito distante - afirmou Paulo Mutti, diretor jurídico do São Paulo.
Apadrinhado pelo empresário Abilio Diniz, membro do Conselho Consultivo do São Paulo, Alex Bourgeois foi contratado por Carlos Miguel Aidar em junho do ano passado e demitido três meses depois. Em outubro, assim que Carlos Augusto de Barros e Silva assumiu, o profissional foi recontratado, mas acabou novamente demitido em pouco menos de um mês.
Bourgeois foi personagem central na renúncia de Aidar e prestou depoimento ao Ministério Público sobre as suspeitas de desvio de dinheiro da antiga gestão. Indicou, por exemplo, que a namorada de Aidar, Cinira Maturana, recebia comissão pelo clube.
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