Negociações de Ricardo Teixeira em Andorra estão sob suspeita de investigadores
Segundo informações divulgadas pelo 'Estado de São Paulo', ex-presidente da CBF teria usado o principado para lavar dinheiro desviado de jogos da Seleção e propina da Fifa
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As investigações policiais em torno de Ricardo Teixeira encontraram um novo caminho sobre seu período à frente da CBF. Segundo informações divulgadas nesta quinta-feira pelo "Estado de São Paulo", o ex-dirigente teria utilizado bancos de Andorra como um dos locais para fazer a lavagem de dinheiro dos jogos da Seleção Brasileira.
O principado foi utilizado por Teixeira e pelo ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell, para transferir a renda de 24 partidas disputadas pela Seleção Brasileira. A quantia estipulada é de 8 milhões de euros (cerca R$ 29 milhões).
Porém, há informações de que o ex-dirigente da CBF não utilizou Andorra apenas como destino para suas negociações com Rosell. No principado, estariam os US$ 2,45 milhões (R$ 8 milhões) pagos por Teixeira e João Havelange de multa à Fifa para que o caso de corrupção do qual foram acusados (de fraudar a entidade em R$ 40 milhões pagos em propina pela ISL) fosse arquivado.
Quando deixou a CBF, em 2012, Ricardo Teixeira chegou a pedir oficialmente residência em Andorra, que não tem acordo de extradição com o Brasil. Para isto, chegou a fixar endereço em duas cidades diferentes. Os trâmites teriam sido acertados graças a sócios de Sandro Rosell, como Joan Besoli, que recentemente foi preso.
Porém, a autorização foi retirada após a imprensa brasileira divulgar que Ricardo Teixeira havia feito desvios de dinheiro em amistosos da Seleção Brasileiro para bancos no principado.
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