Paquetá não sente o peso da camisa 10 e rende o esperado na Seleção
Meia do Milan iniciou o amistoso com o Panamá como camisa 10 e, além do gol, mostrou que vai ser importante neste novo ciclo da Amarelinha
O frustrante empate em 1 a 1 do Brasil com o Panamá teve pontos positivos a serem sublinhados. O principal atende por Lucas Paquetá, que, com a ausência de Neymar, assumiu a camisa 10 e esteve à altura da responsabilidade enquanto esteve em campo. E a sua importância vai além do gol.
Era fundamental que Lucas Paquetá rendesse ao lado de Arthur e Casemiro, pois Tite já sinalizou que contará em profusão com a sua capacidade de ocupar espaços, colaborar na transição e, principalmente, ser um elemento surpresa na área adversária - inclusive, foi através da infiltração que foi à rede.
Paquetá tem apenas 21 anos e, nas Olimpíadas de 2020, terá idade para poder atuar nos Jogos de Tóquio. A tendência é que o meia, mesmo em um concorrido setor, ganhe mais minutos no amistoso com a República Tcheca, nesta terça-feira, quando deve voltar a ser testado como meia pela esquerda, atuando mais próximo à referência (Roberto Firmino ou Gabriel Jesus).
Auxiliar de Tite, Cléber Xavier já revelou - em entrevista ao podcast Footure Futeboleiros - que a comissão técnica da Seleção não o enxerga na função de segundo volante, como Paquetá atuava no Flamengo de Maurício Barbieri, com o argumento de que o jogador do Milan é mais efetivo perto da área.
ALGUNS NÚMEROS DE PAQUETÁ COMO 10
Finalizações certas: 2 (1 gol)
Passes certos: 39 (3 errados)
Desarmes certos: 3
Virada de jogo: 1