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TIM 4G: Raul, o goleiro dos maiores títulos do Flamengo

Um dos ídolos da história rubro-negra, eternizou o uniforme amarelo

ex-goleiro Raul pelo Flamengo
imagem cameraReprodução
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Lance!
Rio de Janeiro
Dia 14/08/2017
17:26
Atualizado em 14/08/2017
18:54

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Natural de Curitiba (PR), Raul Guilherme Plassmann foi o primeiro goleiro brasileiro a abandonar o tradicional uniforme cinza, preto e branco - únicas cores adotadas pelos arqueiros naquela época - para eternizar a camisa amarela. Ídolo das torcidas do Cruzeiro e do Flamengo, foi no Rubro-Negro, no entanto, que o goleiro conquistou mais títulos e se tornou um autêntico craque TIM 4G e um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes cariocas.

No clube da Gávea, Raul foi três vezes campeão carioca (1978, 1979 e 1979 Especial), conquistou três campeonatos brasileiros (1980, 1982 e 1983), além da Libertadores e do Mundial Interclubes, ambos em 1981. No clube mineiro, tem no currículo nove títulos estaduais (1965, 1966, 1967, 1968, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1977), a Libertadores de 1976 e a Taça Brasil de 1966, que tinha o peso do Campeonato Brasileiro de hoje.

O mais engraçado é que a camisa amarela entrou na vida dele por acaso. Na partida de estreia pelo Cruzeiro, em 1965, Raul chegou ao vestiário e descobriu que tinha esquecido a camisa preta em casa. Como era muito alto, não conseguiu outra preta que lhe servisse. E tampouco dava tempo de buscar a outra em casa. Um jogador com porte físico semelhante chegou ao vestiário com uma camisa amarela, de manga comprida e ele pegou emprestado.

A novidade impactou torcida e imprensa na época de maneira positiva e, como o Cruzeiro acabou vencendo o jogo, o presidente do clube mandou comprar dez camisas amarelas para o arqueiro usar dali para frente. Virou mania. As boas atuações de Raul no gol acabaram criando o mito de que a camisa amarela era um talismã. Os adversários o apelidaram de Wanderléa (cantora famosa da Jovem Guarda) para tentar desestabilizá-lo. Mas não adiantava. Raul e a camisa amarela já eram um sucesso.

Consagrado no Cruzeiro, ele chegou ao Flamengo aos 34 anos para jogar ao lado de Zico, Júnior, Leandro, Adílio e Andrade. Todos pensavam que a permanência dele na Gávea seria curta. Engano. Raul jogou até os 39 anos, colecionou títulos e é considerado um dos melhores goleiros da história rubro-negra. Pelo Flamengo, atuou em 228 jogos (131 vitórias, 58 empates, 39 derrotas).

Apesar do currículo invejável no Flamengo, Raul teve poucas chances na Seleção Brasileira. Fez apenas 17 partidas, entre 1975 e 1980. Ficou no páreo para disputar a Copa do Mundo de 1982, mas o então técnico Telê Santana optou por levar o trio de goleiros formado por Valdir Peres, Paulo Sérgio e Carlos para a Espanha.

Encerrou a carreira aos 39 anos, num Fla x Flu, levando gol do atacante Assis no último minuto de jogo, na derrota rubro-negra por 1 a 0. Aposentado dos gramados, chegou a tentar carreira de político e treinador, mas sem sucesso. Foi comentarista esportivo e trabalhou também como diretor das categorias de base do Cruzeiro.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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