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TIM 4G: Carpegiani, campeão como jogador e técnico no Flamengo

Volante clássico em campo, virou treinador dos dois maiores títulos do clube

Carpegiani
Reprodução

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Nascido em Erechim, no Rio Grande do Sul, em 17 de fevereiro de 1949, Paulo Cesar Carpegiani foi um armador ágil, habilidoso e de muita classe. Ídolo do Flamengo, clube que defendeu como jogador, de 1977 a 1981, foi também o treinador do Rubro-Negro na conquista do Mundial Interclubes de 1981. É um autêntico craque TIM 4G do passado e um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes cariocas.

A passagem de jogador a técnico do Flamengo foi inusitada. Carpegiani havia pendurado as chuteiras em um amistoso contra o Boca Juniors de Diego Maradona no dia 15 de setembro de 1981, aos 31 anos, depois de conviver com seguidas lesões. No dia 27 do mesmo mês, no entanto, Cláudio Coutinho, então técnico do time da Gávea, morreu no Rio de Janeiro, afogado, aos 42 anos. Carpegiani, que já exercia uma liderança natural no grupo, assumiu então o cargo e comandou o Flamengo nas duas maiores conquistas da história do clube: a Libertadores e o Mundial. Como treinador, comemorou ainda o Brasileiro de 1982 pelo clube.

Carpegiani teve o privilégio de defender duas das equipes mais poderosas dos anos de 1970 no futebol brasileiro: Flamengo e Internacional. Começou a carreira nas categorias de base do Colorado, em 1969, onde conquistou o heptacampeonato gaúcho (de 1970 a 1976) e o bicampeonato brasileiro (1975/1976), ao lado de Falcão.

As boas atuações no Inter o credenciaram a vestir a camisa da Seleção Brasileira. Iniciou a carreira como meia ofensivo, mas virou volante na Copa de 1974, a pedido de Zagallo. Naquele Mundial, o Brasil acabou eliminado pela antológica seleção holandesa, apelidada de Laranja Mecânica.
No Inter, era conhecido como Paulo César. Mas, depois de ser convocado para a Seleção, para não criar confusão com o outro Paulo César do time, o Caju, passou a ser chamado de Carpegiani.

Em 1977, transferiu-se para o Flamengo, onde nomes como Zico, Adílio e Tita começavam a despontar. Experiente, foi um dos líderes do grupo e caiu rapidamente nas graças da torcida, sempre jogando com muita raça e vigor. Conquistou três títulos cariocas (1978, 1979 e o especial de 1979) e o Campeonato Brasileiro de 1980.

Depois de deixar a Gávea em 1982, com o título de campeão brasileiro, como treinador, Carpegiani deu sequência à nova carreira e aceitou uma proposta milionária para treinar o Al Nassr, da Arábia Saudita.

Voltou ao Brasil em 1986 para treinar o Náutico e, a partir daí, passou por vários clubes, como Coritiba, Bangu, Palmeiras, Barcelona de Guayaquil (EQU), Cerro Porteño (PAR), Cruzeiro, São Paulo, Corinthians e Internacional. Comandou a seleção do Paraguai, que chegou até as oitavas de final da Copa do Mundo da França, em 1998.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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