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Leven Siano é o mais votado na eleição do Vasco; sub judice, resultado não é consagrado

Com 1155 votos, candidato da chapa 'Somamos' vence a eleição deste sábado. No entanto. diante da judicializacão do pleito, a Mesa Diretora decidiu não proclamar o vencedor

Leven Siano - Vasco
imagem cameraLeven Siano é o candidato mais votado na eleição do Vasco realizada neste sábado (Foto: Felippe Rocha)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 07/11/2020
17:46
Atualizado em 08/11/2020
03:55

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Foi com o nível de confusão de sempre, mas a eleição do Vasco foi concluída, ao menos em tese. E está sub judice. Pela primeira vez de forma direta, os sócios escolheram Leven Siano, da chapa 'Somamos' como presidente no triênio 2021-2023. Em tese, ele sucederá Alexandre Campello, que vive as últimas semanas como mandatário. Siano recebeu 1155 votos, 234 a mais que Jorge Salgado, segundo colocado, da chapa 'Mais Vasco'. Ambos levam correligionários para o Conselho Deliberativo. Mas diante da judicializacão da eleição, a Mesa Diretora decidiu não proclamar vencedor.

A eleição começou quase 10h e terminou por volta de 22h30. A apuração começou já de madrugada, após não haver definição de como acautelar as urnas lacradas, ou seja, guardar em local seguro e com responsável. E os primeiros resultados divulgados já indicavam que a disputa ficaria entre Leven Siano e Jorge Salgado. O pleito teve 3,447 votos, número menor que da última eleição.

Confira a votação de cada candidato 
Luiz Roberto Leven Siano (Somamos) - 1155 votos 
Jorge Salgado (Mais Vasco) - 921 votos 
Júlio Brant (Sempre Vasco) - 862 votos 
Alexandre Campello (No Rumo Certo) - 336 votos
Sérgio Frias (Aqui é Vasco) - 153 votos 
Brancos - 16 votos 
Nulos - 4 votos 

A eleição teve momentos de tensão, principalmente pela manhã. Discussões e até agressões físicas entre apoiadores de diferentes chapas e membros da organização da eleição. De noite, após a decisão judicial que chegou a paralisar o pleito, até tiros foram ouvidos do lado de fora de São Januário. Houve filas ao longo de todo o dia e aglomerações de toda sorte. Aliás, a corrente pandemia de Covid-19 foi pano de fundo para as reviravoltas jurídicas. O dia 7 de novembro era a data anteriormente prevista, mas uma liminar havia adiado o pleito e foi derrubada somente na noite da última sexta-feira. Diante disso, houve reclamações de sócios moradores de outras cidades e estados.

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