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Valentim e Campello são punidos pelo STJD; Maxi López é absolvido

Julgamento aconteceu nesta sexta após relatos na súmula do árbitro Wilton Pereira Sampaio. Cabe recurso ao Pleno aos penalizados, além da Procuradoria pelos absolvidos

Árbitro Wilton Pereira Sampaio se envolveu em confusões na derrota do Vasco para o Corinthians neste sábado. Veja galeria L!
imagem cameraAle Cabral/AGIF
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 07/12/2018
18:33
Atualizado em 07/12/2018
18:47

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O Campeonato Brasileiro já acabou, mas segue rendendo em São Januário. A Quarta Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu o Vasco, o técnico Alberto Valentim e o presidente Alexandre Campello por infrações na partida contra o Corinthians, disputada mês passado, em julgamento realizado nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro. Os auditores multaram em R$ 1 mil o Vasco por atraso, aplicaram uma partida ao treinador e 15 dias de suspensão ao mandatário - ambos por desrespeito contra a arbitragem. No mesmo processo, Vasco e Corinthians foram absolvidos por desordem e o atacante Maxi López também absolvido por reclamação desrespeitosa. A decisão cabe recurso, tanto dos penalizados, quanto da Procuradoria, para o Pleno do STJD.

As infrações foram denunciadas após a partida entre as equipes realizada no dia 17 de novembro. Na súmula o árbitro Wilton Pereira Sampaio informou o atraso de um minuto na entrada do Vasco, além de relatar o arremesso de cadeiras por torcedores que estavam no setor visitante em direção a torcida do Corinthians. Já Alberto Valentim foi denunciado por reclamação desrespeitosa e invasão de campo, enquanto Alexandre Campello e Maxi López por reclamação desrespeitosa contra a arbitragem. Durante o julgamento, o Corinthians apresentou prova documental com boletim de ocorrência com a identificação de 14 pessoas responsáveis pela quebra de cadeiras e arremessos. Na identificação, duas seriam ligadas a torcida Mancha Verde, do Palmeiras, e outras duas torcedoras do Vasco.

Subprocurador-geral do STJD, Gustavo Silveira ressaltou durante o julgamento que não há a comprovação de que todos foram devidamente identificados e punidos, além de destacar que o Corinthians não tomou as cautelas necessárias como clube mandante. O representante da Procuradoria pediu ainda a condenação dos demais envolvidos pelas reclamações desrespeitosas. Por sua vez, Paulo Rubens Máximo, advogado do Vasco, afirmou que a súmula diz que foram arremessadas cadeiras, mas não cita número de torcedores. No entendimento da defesa houve a identificação e está dentro do que diz a excludente do artigo.

Com relação a Alberto Valentim, o advogado do Vasco explicou que o treinador não se dirigiu a arbitragem e que o mesmo estava indignado com sua equipe. Após o fim da partida o treinador retornou ao campo e foi se explicar sem qualquer desrespeito ou invasão. Por fim, ao presidente Alexandre Campello, o advogado pediu advertência pela reclamação e pediu a absolvição na segunda conduta. Na acusação a Maxi López, também pediu pela absolvição, por não ser possível identificar na súmula a conduta de cada um. Pelas cadeiras quebradas no setor visitante, o Corinthians comunicou o custo ao Vasco: aproximadamente R$ 38 mil.

Relator do processo, o auditor José Maria Philomeno, votou para aplicar uma partida de suspensão ao técnico Alberto Valentim no artigo 258; aplicar 15 dias de suspensão ao presidente Alexandre Campello por reclamação desrespeitosa e absolver da segunda por ausência de prova na identificação; absolver o atleta Maxi López; multar em R$ 1 mil o Vasco no artigo 206; absolver Vasco e Corinthians no artigo 213. O auditor Adilson Alexandre Simas divergiu do relator apenas quanto a dosimetria da pena ao técnico Alberto Valentim. Pelo desrespeito aplica uma partida e pela invasão de campo para tirar satisfação após o apito final mais uma partida, totalizando dois jogos de suspensão ao treinador. Já o auditor Gustavo Teixeira e o presidente em exercício, Auditor Luiz Felipe Procópio, acompanharam o relator na íntegra.

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