Diante da definição de adiar a partida contra o Deportivo Lara, pela Conmebol Libertadores, que teve duas datas, quarta-feira, 13, e quinta-feira, 14 de março,, às 19h15, no Mineirão, antes de um adiamento definitivo para o dia 27 de março, o Cruzeiro seguiu com suas atividades normais na Toca da Raposa 2 .
Focado na disputa, o zagueiro Léo admitiu em entrevista coletiva que nunca havia passado pela situação em 14 anos como profissional de futebol. O defensor lembrou que a mudança não mexe com a preparação, mas altera o calendário da equipe.
-Em 14 anos como profissional, nunca havia passado por isso de remarcar partida. Mas não muda a preparação. Vamos repetir algumas partes, analisar o adversário, nos preparar para algumas coisas que podem acontecer. Estamos sem definição sobre o jogo e a gente acompanha tudo. É uma questão inusitada, mas nossa preparação é em prol do jogo, que está marcado. Nosso foco é jogar e estamos nos preparando para isso. As indefinições são um pouco chatas, mas nossa cabeça está voltada para os jogos-declarou o zagueiro.
Sobre o adversário, Léo afirma que o jogo não pode ser considerado fácil devido a dificuldade do adversário de chegar a Belo Horizonte. Segundo o defensor, o contratempo pode até mexer positivamente com a cabeça dos atletas do time venezuelano.
-Não sabemos o motivo da indefinição quanto ao jogo. Mentalmente a gente procura estar pronto, nos outros aspectos também. Em se tratando do lado do adversário, é difícil analisar, pois não sabemos detalhadamente o que está acontecendo. Mas eles também devem estar em situação complicada, treinar sem saber se vai viajar- disse Léo, revelando surpresa com o adiamento do jogo.
-Ficamos surpresos quando informados do adiamento. Ainda mais porque nunca havíamos passado por isso. Às vezes, as dificuldades até te tornam mais forte. Preferíamos ter jogado, mantido o planejado, nossa rotina. Mas mudou e temos de nos adaptar. Sem dúvida o melhor era ter feito o que estava programado logo-complementou.
Léo falou sobre a última experiência vivida no país vizinho e mostrou confiança na logística cruzeirense e na organização da Conmebol.
-Já estive na Venezuela, joguei contra o Caracas, mas a situação não era como agora, não houve problema nenhum. Mas estamos tranquilos para ir para lá, o Cruzeiro tomará todas as medidas necessárias. Claro que se ultrapassar a esfera do futebol, precauções tem de ser tomadas, mas não acho que ocorrerá, poderemos ir lá e tentar vencer o jogo- concluiu.