Volta de Raí ao São Paulo marca a estreia do quadro ‘Eu Estava Lá’, no ‘Esporte Espetacular’
Atração quer relembrar grandes atuações individuais através de testemunhas do fato
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Jogos históricos que tiveram atuações individuais inesquecíveis. Neste domingo, dia 19, no ‘Esporte Espetacular’, está prevista a estreia do quadro “Eu Estava Lá”. Sob vários pontos de vista, desde torcedores ilustres, passando por jornalistas e até por quem estava em campo, a reportagem vai falar sobre uma partida marcada para sempre na história do futebol.
Neste primeiro episódio, foi escolhida a final do Campeonato Paulista de 1998, em que o São Paulo derrotou o Corinthians por 3 a 1, na reestreia de Raí pelo clube. A reportagem de Felipe Brisola ouviu alguns personagens que estavam no Morumbi naquele dia. Um deles era André Rizek, que ainda trabalhava em um veículo impresso na época e não fazia ideia de que estaria na televisão 22 anos depois.
- Essa estreia do Raí mudou completamente o panorama daquele jogo. Até o favoritismo que o Corinthians tinha. Eu fui para o estádio, assim como todo mundo que estava lá, sem saber se ele jogaria ou não. Lembro que eu fechava a coluna do Sócrates no jornal em que trabalhava na época e nem ele sabia que o irmão jogaria aquela final. Então, todo o contexto de presenciar a história fez desta decisão muito especial. Eu estava com a crônica deste jogo para fazer, do estádio, e decidi escrever em cima dessa reestreia -, lembra Rizek.
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Além de André Rizek, o cantor Daniel, o técnico Nelsinho Baptista, que comandava o São Paulo naquela época, e o jornalista Luis Augusto Simon serão ouvidos pela reportagem para recordar os momentos marcantes que vivenciaram naquele 10 de maio de 1998. Raí era o grande ídolo são-paulino naquela época. Ele foi autor dos dois gols do primeiro título mundial do clube do Morumbi, em 1992, e retornava ao clube após cinco anos, justamente em um momento decisivo.
A equipe tricolor precisava da vitória para levar o título. Ela veio com uma atuação de gala do craque. Com um gol de cabeça aos 30 minutos do primeiro tempo, o jogador abriu o caminho para a conquista. Depois, ainda deu o passe para o centroavante França marcar o segundo.
- Este jogo foi especial pela história que estava por trás dele. Eu acabei sendo, como jornalista, testemunha ocular da história. Foi tudo muito improvável naquele dia. Parecia obra de ficção. O Raí, até então jogador mais querido da história do São Paulo, chegando para estrear numa final contra o Corinthians, o clube em que o irmão dele fez história. Eu estava ali vendo um fato que parecia estar sendo escrito por um roteirista -, compara o apresentador do programa ‘Seleção SporTV’.
*Estagiários sob a supervisão de Tadeu Rocha
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