Como em 14, James dá show e define futuro: ‘Jogar no Brasil me faz bem’
Meia colombiano definiu sua ida ao Real Madrid, há cinco anos, depois de destacar na Copa do Mundo, e já deu duas assistências na Copa América enquanto se aproxima do Napoli
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Há cinco anos, quando a Colômbia lamentava a ausência de Falcao Garcia, por lesão, um novo astro chamou atenção mundialmente na Copa do Mundo: James Rodríguez, artilheiro e com um destaque que o fez ser contratado pelo Real Madrid. De volta ao Brasil, o meia se destaca na Copa América enquanto se aproxima para fechar com o Napoli.
Dos três gols feitos por seu país, o camisa 10 deu duas lindas assistências. Primeiro, inverteu o jogo para Roger Martínez abrir o placar na vitória por 2 a 0 sobre a Argentina, no sábado, em Salvador. Nessa quarta-feira, deu um passe de três dedos para Duvan Zapata fazer o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Qatar, no Morumbi, em São Paulo. Mais uma prova de sua ligação com o Brasil.
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- É um país que me faz bem e que sempre me tratou bem. Fico feliz por isso - comentou o meio-campista, que foi o artilheiro do Mundial de 2014, balançando as redes seis vezes, e ainda teve seu golaço contra o Uruguai, nas oitavas de final, apontado como o mais bonito da competição.
De lá para cá, James Rodríguez cresceu tanto de importância que foi o capitão da Colômbia nessa quarta-feira enquanto Falcao Garcia esteve no banco. E mantém o foco tentando esquecer a iminente saída para o Napoli - o meia estava emprestado ao Bayern de Munique, da Alemanha, e, segundo a italiana Sky Sport, o Napoli deve pagar 10 milhões de euros (quase R$ 44 milhões) ao Real Madrid para tê-lo por uma temporada e até 40 milhões de euros (R$ 175 milhões) para tê-lo em definitivo na sequência.
- Não sei nada disso. Estou pensando só na Colômbia e na Copa América - comentou James Rodríguez, colocando a presença de Falcao Garcia e Duvan Zapata em campo ao mesmo tempo como justificativa para o passe que definiu a partida já aos 40 minutos do segundo tempo, classificando a Colômbia antecipadamente às quartas de final da Copa América.
- Vi que eles estavam sozinhos e, com a parte de fora do bem, saiu tudo bem. Quando temos dois jogadores na frente, é muito mais fácil. São dois que sempre querem fazer gols. Isso é algo positivo - simplificou.
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