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Após Mundial, Brasil já planeja 2018 na esgrima em cadeira de rodas

Seleção Brasileira encerrou participação no Mundial de Roma com o oitavo lugar na prova de equipes na espada e começa a pensar nas competições da próxima temporada

Equipe brasileira de esgrima em cadeira de rodas, que encerrou neste domingo sua participação no Mundial de Roma
Equipe brasileira de esgrima em cadeira de rodas, que encerrou neste domingo sua participação no Mundial de Roma (Crédito: Marcio Rodrigues/MPX/CPB)

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Com um oitavo lugar na prova de equipes na espada, o Brasil encerrou neste domingo (12) sua participação no Campeonato Mundial de esgrima em cadeira de rodas, disputado em Roma (ITA). Os brasileiros passaram em branco na competição e agora já começam a pensar na temporada de 2018, planejamento a participação em competições internacionais que valerão pontos no ranking mundial e definirão os primeiros classificados à Paralimpíada de Tóquio-2020.

A equipe brasileira na espada, formada por Jovane Guissone, Lenílson Oliveira e Moacir Ribeiro, chegou a bater o Canadá na estreia da competição, por 45 a 36. Nas quartas de final, foi superada pela Itália (45 a 22) e com as derrotas para Hungria (45 a 31) e Ucrânia (45 a 19), ficou em oitavo lugar.

- O Mundial serviu para nós avaliarmos algumas ações, porque no próximo ano é que se tem início a classificação para os Jogos. Foi um ano complicado, pois tive de mudar de clube e equipe. Claro que queria uma medalha e um resultado melhor, mas para o ano que vem vamos trabalhar bastante para conseguir a vaga para Tóquio por meio do ranking mundial - disse o gaúcho Guissone, medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012.

O melhor resultado brasileiro em Roma foi obtido justamente por Jovane Guiossone, que ficou com a quinta colocação na espada B (para atletas com menor mobilidade de tronco). A Rússia foi o principal destaque do evento, com 22 medalhas: cinco de ouro, seis de prata e outras 11 de bronze. Itália (quatro ouros, duas pratas e três bronzes) e Hungria (três ouros, duas pratas e dois bronzes) completaram o Top 3 nas nações.

- O Mundial era a primeira competição do ciclo paralímpico. Tínhamos uma equipe bastante nova, com exceção ao Jovane, que é mais experiente. Estamos em um momento de transição de time e foi bom para testarmos os atletas, darmos mais experiência a eles no cenário internacional, em combates de alto nível. Agora é focar nessa melhora do nível técnico - explicou Ivan Schwantes- técnico-nacional na esgrima em cadeira de rodas do Brasil.

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