Ayrton Senna morreu na manhã do domingo, 1º de maio de 1994, vitimado por um acidente no autódromo de Ímola, na Itália. Passados 30 anos da tragédia, o ídolo brasileiro segue movimentando uma fortuna e sendo um exemplo de negócio bem-sucedido no mundo esportivo.
Mesmo após a morte, a família de Ayrton seguiu com a missão de explorar a imagem do ídolo de forma beneficente (Instituto Ayrton Senna) e comercial (Senna Brands). A empresa de licenciamento foi fundada pelo próprio piloto em 1990 como Marcas Senna e passou por uma reestruturação em 2020.
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- A marca Senna é muito vinculada a velocidade, a esportes e a performance. Queremos perpetuar o legado do Ayrton para as gerações mais jovens - disse Thiago Fernandes, COO e responsável pelo desenvolvimento de novos negócios, em entrevista à Forbes em 2023.
Desde 1994, portanto, os desafios da Senna Brands são manter sua memória para os milhões de brasileiros que nunca assistiram a uma de suas corridas ao vivo e satisfazer marcas que querem se associar à imagem do herói nacional.
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Itens como relógios e carros sofisticados são produzidos e vendidos em parcerias com grandes empresas desses segmentos. Além do Brasil, países como Japão e Inglaterra estão entre os maiores consumidores.
Atualmente, são cerca de 40 parceiros que licenciam produtos e serviços. Alguns são tradicionais, como a marca de relógios TAG Heuer, por exemplo. A Netflix também fechou uma parceria para produzir uma série ficcional, que será lançada ainda em 2024.
➡️ Qual era o salário e a fortuna de Ayrton Senna?
Desde a fundação, estima-se que a Senna Brands tenha movimentado cerca de US$ 1,2 bilhão (R$ 6,2 bilhões) em marcas licenciadas. Deste total, US$ 500 milhões (R$ 2,6 bilhões) foram para o Instituto.
Entre os projetos em desenvolvimento pela Senna Brands, há um empreendimento imobiliário de uso misto associado ao nome do piloto e o desenvolvimento de um veículo voador elétrico urbano, em parceria com a Embraer.
Ayrton Senna movimenta bilhões de reais mesmo após a morte (Foto: Toshifumi Kitamura/AFP)