O balanço do Corinthians de 2023 foi enviado a membros do Conselho Deliberativo nas últimas semanas. Além do faturamento recorde acima de R$ 1 bilhão, outro ponto que chama a atenção é o aumento da dívida do clube alvinegro.

Mas, afinal, quanto o Timão deve atualmente? Como o endividamento é calculado e como ele evoluiu nos últimos anos? Abaixo, o Lance! Biz apresenta todos os detalhes.

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De acordo com apresentação do balanço, o Corinthians tem uma dívida bruta de R$ 1,96 bilhão, sendo R$ 1,26 bilhão do clube e R$ 703 mi do estádio (financiamento com a Caixa). Trata-se de um aumento de 26% em relação a 2020 (R$ 1,55 bilhão).

💰 Evolução da dívida bruta do Corinthians:

  • 2023: R$ 1,968 bilhão
  • 2022: R$ 1,764 bilhão
  • 2021: R$ 1,619 bilhão
  • 2020: R$ 1,558 bilhão

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Neste cálculo, o clube soma os passivos e subtrai as receitas a realizar e o que há disponível em caixa. Esse critério é visto como o mais preciso por especialistas do mercado e pela nova gestão do Corinthians, presidida por Augusto Melo.

Evolução da dívida bruta do Corinthians, incluindo a Neo Química Arena (Foto: Reprodução)

Há, no entanto, diferentes formas de calcular o endividamento a partir dos dados do balanço financeiro. Na mesma apresentação aos conselheiros, o Corinthians também mostra a dívida com outro cálculo: somando os passivos e subtraindo o ativo circulante e o realizável a longo prazo.

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A partir desta fórmula, a dívida alvinegra atualmente é de R$ 1,58 bilhão, sendo R$ 885,8 milhões do clube e R$ 703,1 milhões do financiamento da Neo Química Arena. Cabe destacar que este era o cálculo adotado pela gestão anterior do Timão, de Duilio Alves.

💰 Evolução do endividamento do Corinthians:

  • 2023: R$ 1,588 bilhão
  • 2022: R$ 1,596 bilhão
  • 2021: R$ 1,515 bilhão
  • 2020: R$ 1,516 bilhão

Evolução do endividamento do Corinthians, incluindo a Neo Química Arena (Foto: Reprodução)