Um dos maiores nomes na história do esporte brasileiro, Ayrton Senna completaria 64 anos nesta quinta-feira, 21 de março. Além das vitórias e dos títulos dentro da pista, o piloto se destacava pelos ganhos financeiros desde a década de 80.
Segundo o jornalista britânico Tom Rubython, autor de “The Life of Senna” (“A Vida de Senna”, em português), o tricampeão mundial da Fórmula 1 tinha um patrimônio de mais de US$ 400 milhões quando morreu, em 1994.
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Ccorrigido pela inflação, o montante giraria em torno de US$ 830 milhões (R$ 4,1 bilhões) atualmente. A fortuna era composta basicamente por salários, bônus, empreendimentos e acordos de patrocínio fechados ao longo da carreira.
💰 Mas, afinal, quanto Senna recebia na Fórmula 1?
Há cerca de 10 anos, o último contrato de Ayrton Senna com a equipe Lotus vazou na internet. O documentou revelou que o piloto, ainda em início na carreira, recebeu um salário de US$ 1,5 milhão pela temporada de 1987.
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No acordo, havia também um bônus de US$ 4 mil por cada ponto - o que rendeu mais US$ 228 mil ao brasileiro pelos 57 anotados. Além disso, em caso de título ele ganharia mais US$ 250 mil.
Em 1993, já tricampeão da categoria, Ayrton Senna viveu uma situação curiosa. Sem chegar a um acordo com a equipe da McLaren para a temporada completa, ele assinava contratos pontuais a cada corrida. De acordo com Martin Whitmarsh, ex-diretor de operações da equipe, o brasileiro ganhava US$ 1 milhão por Grand Prix - valor impensável para a época.
Ayrton Senna era um dos pilotos mais bem pagos da F1 na época (Foto: Philip Littleton/AFP)