Um dos maiores nomes na história do esporte brasileiro, Ayrton Senna era dono de uma fortuna milionária. Segundo o jornalista britânico Tom Rubython, autor de “The Life of Senna” (“A Vida de Senna”, em português), o tricampeão mundial da Fórmula 1 tinha um patrimônio de mais de US$ 400 milhões quando morreu, em 1994.

Ccorrigido pela inflação, o montante giraria em torno de US$ 828 milhões (R$ 4 bilhões) em valores atualizados. A fortuna era composta basicamente por salários, bônus, empreendimentos e acordos de patrocínio fechados ao longo da carreira.

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US$ 1 milhão por corrida

Em 1993, Ayrton Senna viveu uma situação curiosa na Fórmula 1. Sem chegar a um acordo com a equipe da McLaren para a temporada completa, ele assinava contratos pontuais a cada corrida. De acordo com Martin Whitmarsh, ex-diretor de operações da equipe, o brasileiro ganhava US$ 1 milhão por Grand Prix - valor impensável para a época.

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Lado filantrópico de Ayrton Senna

É importante destacar também o lado filantrópico de Ayrton Senna. Na biografia sobre o piloto, Rubython conta que ele deixou mais da metade de sua fortuna para o Instituto Ayrton Senna, uma das maiores entidades filantrópicas do Brasil com foco em educação infantil.

Ele também cedeu para o instituto o direito integral de recolhimento dos royalties da marca Senna, que continua sendo utilizada por grandes marcas do mundo inteiro. 

Ayrton Senna posa para fotógrafos em 7 de Março de 1991 (Foto: JEROME DELAY/AFP)


Marca Senna segue rendendo uma fortuna

30 anos após a morte de Ayrton Senna, o legado do piloto continua vivo e é capaz de gerar elevadas receitas. De acordo com relatório financeiro do Instituto Ayrton Senna, os royalties sobre marcas e direitos de imagem renderam R$ 20,5 milhões à entidade em 2018, por exemplo.

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Pelas estimativas de Bianca Senna, sobrinha de Ayrton, a marca Senna já rendeu cerca US$ 2 bilhões (R$ 9,8 bilhões) desde a sua criação, em 1990, até hoje.

Itens como relógios e carros sofisticados são feitos em parcerias com grandes empresas desses segmentos. Além do Brasil, países como Japão e Inglaterra estão entre os maiores consumidores