Atlético-MG vai inagurar, neste domingo (27), a Arena MRV. O novo estádio do Galo será apenas o quinto da Série A do Brasileirão com um acordo de naming rights.

Mas, afinal, quanto vale o acordo fechado entre Atlético-MG e a construtora MRV? Em termos financeiros, como a nova arena se compara com Allianz Parque e NeoQuímica Arena, por exemplo? Confira detalhes abaixo.

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O acordo entre Atlético-MG e MRV

O Atlético-MG vendeu os naming rights da arena para a MRV por R$ 60 milhões, dinheiro que será usado para fechar a conta das obras, que tem custos atualizados em R$ 1 bilhão. A empresa terá direito ao uso comercial da marca por dez anos, com possibilidade de renovação.

Embora o acordo tenha sido fechado em 2017 – quando a construção do estádio foi aprovada pelo Conselho Deliberativo do clube –, o prazo dos naming rights começou a ser contado em 2020, quando foi dada a ordem de serviço para o início da terraplanagem.

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Cabe destacar que Rubens Menin, fundador da MRV e futuro sócio majoritário da SAF do Galo, também comprou e doou o terreno, avaliado em R$ 49 milhões, para a construção do estádio.

Arena MRV tem um dos maiores acordos de naming rights (Foto: Pedro Souza/Atlético)


Os maiores acordos de naming rights

A Série A do Brasileirão soma cinco estádios batizados com nomes de empresas. Quatro deles são de clubes, enquanto um pertence a uma Parceria Público Privada (PPP).

Os acordos mais valiosos foram fechados pela dupla Palmeiras e Corinthians, com valores e períodos idênticos. Já a Arena MRV, do Atlético-MG, aparece na quarta posição.

Outra instalação com naming rights, mas fora da Série A, é a Arena BRB (Mané Garrincha). O acordo envolve um total de R$ 7,5 milhões por três anos (R$ 2,5 milhões/ano).