A temporada 2023 da Fórmula 1 chegou ao fim no último fim de semana com mais uma vitória de Max Vertappen. Fora das pistas, o ano representou a consolidação da categoria como uma das maiores forças comerciais do esporte mundial.
De acorco com o site SportBusiness, a F1 gerou US$ 445 milhões (R$ 2,2 bilhões) em receitas de patrocínio central durante a temporada - um aumento de 18,9% em relação aos US$ 374 milhões de 2022.
➡️ Acompanhe os negócios no esporte em nosso novo canal. Siga o Lance! Biz no WhatsApp
Este aumento foi impulsionado por dois fatores: (1) a entrada de novos patrocinadores e (2) as renovações lucrativas com parceiros de primeira linha, que geraram US$ 370 milhões em receitas de patrocínio em 2023.
O acordo de patrocínio com a Qatar Airways, por exemplo, foi fechado pelo dobro do valor que a Fórmula 1 recebia da Emirates, companhia aérea patrocinadora até o ano passado. De forma paralela, a Amazon Web Services triplicou o valor de seu acordo para vencer a concorrência e ampliar o vínculo com a F1.
➡️ O tamanho do prejuízo: como rebaixamento à Série B pode impactar finanças dos clubes brasileiros?
A Pirelli, parceira global e fornecedora exclusiva de pneus, aumentou em 39,5% seu acordo de patrocínio - que é pago em dinheiro e no fornecimento de pneus.
➡️ Caro ou barato? Entenda como é definido o valor de mercado de um jogador de futebol
Por fim, a cervejaria Heineken, patrocinadora de longa data, também aumentou os seus gastos no automobilismo, desta vez optando por distribuir o seu orçamento por uma gama mais ampla de ativos de patrocínio.
Grande Prêmio da Fórmula 1 em Las Vegas (Foto: Mark Thompson/AFP)