A Copa do Mundo Feminina está causando uma onda de entusiasmo e orgulho em todo o país, mas um dado preocupante vem à tona: apenas 10% das pessoas entrevistadas em pesquisa da Zoox Smart Data têm o privilégio de serem liberadas pelas empresas para assistir aos jogos da Seleção Brasileira.

Diante desse cenário, as organizações que têm a visão de reconhecer a importância deste evento esportivo e optaram por liberar seus colaboradores demonstram que enxergam a questão da desigualdade de gênero e que estão dispostas a dialogar.

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Segundo Leizer Vaz, especialista em Diversidade & Inclusão e CEO da Comunidade Empodera, empresas que liberam seus colaboradores para acompanharem os jogos da seleção feminina estão se destacando ao fortalecerem a cultura organizacional.

- Quando as empresas abraçam a oportunidade de liberar seus colaboradores para acompanhar os jogos da seleção feminina, elas estão dando um verdadeiro passo rumo à construção de uma cultura organizacional sólida. Ao valorizar a diversidade e demonstrar preocupação genuína com o bem-estar dos funcionários, as empresas criam um ambiente de trabalho mais inclusivo e motivador, fomentando o engajamento e o comprometimento de todos os membros da equipe - explica o consultor.

Além disso, o engajamento dos funcionários aumenta significativamente quando eles têm a oportunidade de vivenciar momentos históricos como o do futebol feminino brasileiro. Essa liberação demonstra reconhecimento por parte da empresa e cria um senso de pertencimento que, por sua vez, impulsiona o retorno ao trabalho com ainda mais motivação
—Leizer Vaz, especialista em Diversidade e Inclusão

Brasil goleou o Panamá na estreia da Copa do Mundo Feminina (Foto: Brenton EDWARDS/AFP)


Outro benefício que o Leizer destaca é o impacto positivo nas ações de marketing e branding das empresas engajadas nesse movimento. Associar suas marcas a uma causa social tão relevante gera maior visibilidade e credibilidade junto ao público, especialmente para aqueles que valorizam empresas com responsabilidade social.

- Neste momento em que todos os olhos estão voltados para a seleção feminina, o gesto de liberar os funcionários para acompanharem os jogos da Copa do Mundo é um investimento no esporte, na cultura e na igualdade. Empresas que fazem parte dessa onda de mudança colhem benefícios que vão além dos campos, pois são exemplo de empresas socialmente responsáveis e comprometidas com a evolução do país - finaliza Leizer.

Próximos jogos do Brasil na Copa do Mundo Feminina:

✔️ Brasil x França - Sábado, 29 de julho, às 7h (de Brasília)

✔️ Brasil x Jamaica - Quarta-feira, 2 de agosto, às 7h (de Brasília)