Assim como o setor de betting, um outro mercado chama a atenção pelo investimento recente em patrocínios esportivos: a indústria de criptomoedas. Os nomes das bolsas e das empresas de blockchain estão estampados em camisas de times, estádios e, é claro, comerciais de televisão.

Mas, afinal, do que se trata esse mercado que investiu mais de R$ 10 bilhões na indústria esportiva ao redor do planeta, mas ainda não chegou de vez no Brasil? Abaixo, o Lance! Biz apresenta os detalhes.

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O investimento agressivo das empresas de cripto no esporte teve início em 2020. Em busca de atrair novos usuários para o mundo Web3 – a tecnologia descentralizada que estão anunciando como o próximo capítulo da internet -, as marcas gastaram uma fortuna para igualar o poder publicitário de outros mercados, como o de cervejas e automóveis, por exemplo.

É verdade que a crise no mercado de criptomoedas, em 2022, abalou muitos acordos de patrocínio. Ainda assim, há diversas empresas do setor dispostas a continuar investindo dinheiro em ligas, clubes e atletas.

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💰 Exemplos de patrocínios de cripto nos esportes:

  • Binance & Cristiano Ronaldo
  • OKX & Manchester City
  • OKX & McLaren
  • BingX & Chelsea
  • Coinbase & NBA
  • Crypto.com & Fórmula 1

A relação entre cripto e esportes

De forma geral, a indústria global de esportes oferece um caminho maduro para as criptomoedas estimularem a adoção deste mercado entre todas as gerações. Ligado aos esportes, o mercado cripto tem o potencial de alcançar desde a geração Z até os baby boomers.

Em contrapartida, as criptomoedas representam a próxima grande novidade em tecnologia para o desenvolvimento futuro do mercado esportivo.

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Fan tokens, tecnologia blockchain, contratos inteligentes e aplicativos descentralizados estão ajudando entidades esportivas e atletas a descobrirem novas maneiras de monetizar seu sucesso e irem além das parcerias tradicionais de marcas. 

OKX, empresa de cripto, patrocina a McLaren na Fórmula 1 (Foto: Gabriel Bouys/AFP)