O Borussia Dormtund encara o PSG, nesta quarta-feira (1), pelo jogo de ida da semifinal da Champions League. Fora de campo, há muita gente interessada no placar da partida. Afinal, o clube alemão tem milhares de "donos" espalhados pelo mundo.

Dos 100% das ações do Borussia Dortmund GmbH & Co. KGaA, 67,24% são correspondentes à "flutuação livre" na Bolsa de Valores. Isso quer dizer que mais de dois terços das ações dos aurinegros estão em livre negociação no mercado.

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A prática de abrir capital não é incomum no futebol europeu. Segundo a plataforma interativa KPMG Football Benchmark, mais de 20 clubes estão listados nas bolsas de valores da Europa.

O que chama atenção no caso do Dortmund é a quantidade de ações colocada ao público. Juventus e Roma, que também se aventuram na bolsa, determinaram uma fatia de 32% e 22%, respectivamente.

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💰 E o resto das ações?

Os 33% restantes das ações estão divididos em seis partes pequenas. Bernd Geske, membro do Conselho Fiscal do Dortmund, é dono de 8,24%. Ele é a pessoa física com maior participação acionária no clube, mas está longe de ter o controle.

A empresa do ramo químico Evonik Industries AG, que patrocina os aurinegros desde 2006, detém uma fatia de 8,19%. Já a empresa Signal Iduna, dona dos naming rights do estádio, tem 5,98%, enquanto a Puma, fornecedora de material esportiva, fica com 5,32%.

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Por fim, o empresário Ralph Dommermuth é dono dos 5,03% restantes. Vale destacar que o próprio clube detém os 4,61% das ações, mas elas estão incluídas dentro da flutuação livre da Bolsa de Valores.

💸 Estrutura societária do Borussia Dortmund:

  • Flutuação livre: 67,24% (sendo 4,61% do próprio clube)
  • Bernd Geske: 8,24%
  • Evonik: 8,19%
  • Signal Iduna: 5,98%
  • Puma: 5,32%
  • Ralph Dommermuth: 5,03%

Borussia Dortmund tem donos espalhados pelo mundo (Foto: Ina Fassbender/AFP)