Duas letras M, dois atacantes do mesmo time, dois adversários na final da Copa do Mundo. Messi e Mbappé são, também, as representações maiores do projeto estatal do Qatar, país sede do Mundial. Os dois foram contratações do Paris Saint-Germain em sua fase mais rica. A fase financiada para promoção do sucesso esportivo qatari.
O argentino foi contratado pelo PSG em agosto do ano passado. Estava sem clube após deixar o Barcelona, e tem salário estimado em € 35 milhões anuais. O francês deixou o Monaco no mesmo mês, mas quatro temporadas antes, por € 180 milhões. E o clube em si foi adquirido pela Qatar Sports Investments 11 anos atrás, sob a liderança do empresário qatari Nasser al-Khelaïf.
Desde então, o crescimento foi exponencial. Em termos esportivos, faltam apenas a Champions League e o Mundial, mas a exposição do clube é a divulgação do país. Messi e Mbappé na final da competição são dois dos maiores - se não os dois maiores - jogadores do clube, que conta com investimento qatari.
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O Qatar investiu milhões e milhões de dólares e euros para a realização da Copa do Mundo e outra fortuna no processo de crescimento do PSG. Se a seleção anfitriã caiu na primeira fase, a final terá as estrelas, talvez, mais desejadas pelos donos da casa.
Seja quem for o vencedor, o PSG e o Qatar serão campeões.