O Palmeiras formalizou na quarta-feira (13) sua adesão ao pacto Ninguém Se Cala, iniciativa do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e do Ministério Público do Trabalho (MPT) que tem como objetivo incentivar a conscientização do enfrentamento da violência contra a mulher em bares, baladas, restaurantes, casas de espetáculos, eventos, entre outros espaços.

O documento foi assinado pela presidente do clube, Leila Pereira, e prevê a participação do clube em ações preventivas para o combate da cultura do estupro, da violência e do assédio. Não foram divulgados detalhes das ações que serão colocadas em prática pelo Alviverde, mas clube deve se reunir com o MP nas próximas semanas para discutir sobre as campanhas.

De maneira geral, as iniciativas terão como objetivo sensibilizar, orientar e engajar os torcedores sobre o tema.

Leia Pereira discursa no MP após assinar pacto Ninguém Se Cala (Foto: Centro de Comunicação Social/MPSP)

- Mais do que um clube, o Palmeiras é uma instituição que tem o compromisso de impactar positivamente a indústria do futebol e toda a sociedade. Com a força da nossa marca e o apoio dos nossos milhões de torcedores, eu não tenho dúvida de que podemos contribuir com o enfrentamento da violência contra a mulher. Nós não podemos nos calar! A Sociedade Esportiva Palmeiras está à disposição do Ministério Público para colaborar sempre que for requisitada - disse Leila Pereira, única mulher a presidir um grande clube do futebol brasileiro.

Outros clubes que aderiram ao Pacto

Além do Palmeiras, outros clubes paulistas também já aderiram ao Pacto Ninguém Se Cala. O presidente do Corinthians, Augusto Melo, aderiu à iniciativa em agosto deste ano.

A Ponte Preta, o Grêmio Prudente, o Novorizontino e o Guarani são outros times de futebol que também assumiram o compromisso com o Ministério Público, assim como o