Vez ou outra a discussão ressurge: compensa ter patrocínios pontuais ou apenas os duradouros são válidos? A recém-encerrada edição da Copa do Brasil teve exemplos de logomarcas sendo exibidas, das primeiras fases à final, nos dois modelos. O Tuntum (MA), por exemplo, fechou acordo de curto prazo com a Netflix a partir do duelo com o Cruzeiro, na segunda fase da competição.

- O case do Tuntum-MA é um exemplo muito bacana no marketing esportivo brasileiro. Através do acordo, o clube conseguiu repercutir mundialmente. Quando fomos procurados pela empresa norte-americana, enxergamos um potencial enorme no projeto e desenvolvemos as negociações entre as partes - explicou Fábio Wolff, da Wolff Sports, que intermediou o acordo.

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Por sua vez, Fernando Lamounier, diretor de marketing da Multimarcas Consórcios - que patrocina o Vasco e o Atlético-MG -, também defende as exposições pontuais. Contudo, ele ressalta que projetos a longo prazo contam com potencial de aceitação e possibilidades ainda maiores para ações de sustentação.

- Em certos momentos, aproveitamos alguns jogos importantes para entrarmos em mercados específicos no país. Por outro lado, vejo que existem outras formas de massificação no futebol. Nos últimos anos, por exemplo, criamos consórcios voltados para os torcedores do clubes que patrocinamos. São projetos mais estruturados, que visam uma relação mais duradoura na conexão entre clube, torcida e patrocinador - analisa Lamounier.