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Darlan superou febre de 40 graus para faturar primeiro ouro do atletismo em Lima

Forte infecção na garganta e desgaste por um voo bizarro quase impediram a conquista do brasileiro

Darlan Romani Ouro Pan de Lima
imagem cameraDarlan Romani levou primeiro ouro do atletismo brasileiro (Washington Alves/COB)
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Lima (PER)
Dia 07/08/2019
23:27

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Mais complicado do que os adversários que enfrentou na prova do arremesso do peso nos Jogos Pan-Americanos de Lima, o brasileiro Darlan Romani teve como maior adversário nesta quarta-feira o seu próprio corpo. Na segunda-feira, ele acreditava que não teria condições de competir, derrubado por uma infecção de garganta que trouxe, entre outras coisas, febre de mais de 40 graus.

- Ontem, cheguei a pensar em desistir. Chamei o médico e disse que pediria baixa da competição. Ele não deixou, disse que os medicamentos iriam fazer efeito, embora ainda estivesse queimando com uma febre de 40 graus. Minha mulher também veio correndo do Brasil para cuidar de mim, fomos para um hotel e tive condições de competir - explicou Darlan.

Antes da infecção, o campeão pan-americano havia penado um bocado para chegar até Lima. Um roteiro de viagem bizarro desgastou bastante o arremessador brasileiro.

- Foi um grande erro de logística. Fiz mais de 29 horas de viagem a partir de Madri, passando por Bogotá. Aí cheguei ao Brasil, fiquei umas 17h e já estava no aeroporto novamente - disse Darlan.

Mesmo com todos estes contratempos, ele conseguiu fazer uma prova excelente, tanto que bateu o recorde pan-americano, com 22,07 m.

- Meu psicológico estava um pouco abalado, tanto quer fui melhorando a cada arremesso. No final, meu técnico (o cubano Justo Navarro) falou firme comigo e disse que era para ir para cima, que tinha condições de bater esse recorde, e deu certo - afirmou.

A conquista em Lima é mais uma para o currículo de Darlan, que tem a 10ª melhor marca da história, obtida este ano em Palo Alto (EUA), quando arremessou a 22,61 m.

- A partir do momento em que você começa a competir entre os melhores do mundo, você acaba evoluindo. Até porque percebe que eles são pessoas normais, que treinam e batalham da mesma forma que eu. Isso dá tranquilidade para tentar superá-los nas competições - afirmou o brasileiro.

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