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Depoimento de Del Nero a CPI tem festival de negativas: ‘Não tenho motivo para temer’

Presidente licenciado da CBF diz que não se reuniu com José Maria Marin e J.Hawilla, e rechaça 'fuga' em momento no qual ocorreu o escândalo da Fifa

Marco Polo del Nero (Foto: Bruno de Lima/ LANCE!Press)
imagem cameraMarco Polo del Nero disse apenas conhecer J.Hawilla e Kleber Leite (Foto: Bruno de Lima/ LANCE!Press)
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Lance!
Brasília (DF)
Dia 16/12/2015
16:56
Atualizado em 16/12/2015
17:24

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O presidente licenciado da CBF, Marco Polo Del Nero, rechaçou ter cometido irregularidades nos primeiros meses de sua gestão na entidade. Em depoimento concedido nesta quarta-feira à CPI do Futebol no Senado, em Brasília (DF), o cartola disse desconhecer o teor das acusações do FBI e negou ter se reunido com seu antecessor, José Maria Marin, e o empresário J.Hawilla, um dos pivôs dos escândalos de propina na comercialização de direitos de transmissão de competições:

- Nunca estive reunido com Marin e Hawilla. Essas gravações que constam no FBI não podem ser verdadeiras. 

Questionado sobre seu contato com Kleber Leite, Del Nero foi sucinto:

- Apenas o conheço. Temos contratos com a Klefer que foram para o departamento jurídico. Não tenho ciência de que a empresa foi autuada. Temos que cumprir o contrato.

O cartola também garantiu que a entidade paga seus impostos:

- A CBF não tem caixa dois, nada errado. Paga todos os seus impostos. A CBF é formada de presidência e 200 funcionários. Eu respeito todos.

O cartola negou que tenha saído de Zurique repentinamente para escapar de fazer parte da lista de detidos no dia do estouro do escândalo da Fifa. Depois do retorno ao Brasil, o dirigente parou de fazer viagens ao exterior, deixando de acompanhar a Seleção Brasileira. Um dos casos emblemáticos foi na disputa da Copa América, no Chile:

- Não vejo como fuga. Não poderia fazer nada pelo (José Maria) Marin. Tinha que cuidar do Brasil. Não sou advogado dele.

Sempre ironizado pelo senador Romário (PSB-RJ), que soltava farpas como "ele foi à Suíça comprar o relógio dele), Del Nero voltou a ser sucinto ao falar sobre possibilidade de ser preso pelo FBI:

- Não tenho motivos para temer.

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