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Brasileiro de futebol em cadeira de rodas agita o Parque Olímpico

Campeonato nacional da modalidade, que sonha em entrar no programa esportivo na Paralimpíada de Paris-2024, está marcado para o próximo final de semana, na Arena 2

O futebol em cadeira de rodas, também chamado de Power Soccer, reúne competidores de todos os sexos
imagem cameraO futebol em cadeira de rodas, também chamado de Power Soccer, reúne competidores de todos os sexos (Crédito: Divulgação)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 25/10/2017
13:01
Atualizado em 25/10/2017
13:23

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Uma modalidade que sonha em ter seu lugar no programa esportivo da Paralimpíada estará em ação em um dos legados da Rio-2016. Neste final de semana (dias 28 e 29), haverá a disputa do 6º Campeonato Brasileiro de futebol em cadeira de rodas, marcado para acontecer na Arena 2, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca.

O evento, de entrada franca, é de iniciativa da ABFC (Associação Brasileira de Futebol em Cadeira de Rodas) e visa à promoção da inclusão social através do esporte para pessoas com deficiência. A disputa reunirá quatro equipes: Clube Novo Ser Power Soccer (primeiro time de Futebol em Cadeira de Rodas da América Latina) do Rio de Janeiro (RJ); ADESUL – Noho Power Football, de Fortaleza (CE); Blue Angels Power Soccer de Rio Claro (SP); e o Rio de Janeiro Power Soccer (RJ).

Também conhecida como Power Soccer e com competidores de ambos os sexos, a modalidade espera entrar no programa paralímpico nos Jogos de Paris-2024. A ideia é que cerca de 100 atletas entrem em quadra na competição.

O atleta Darci Júnior vê o Brasileiro como uma forma excepcional para apresentar a modalidade e assim sonhar com voos mais altos.

- Esta competição no Brasil é muito importante porque mostra a seriedade com que o esporte é tratado, aumentando a chance de se tornar modalidade paraolímpica - afirmou.

O campeonato, reconhecido e patrocinado pela Federation Internacionale of Powerchair Futebol (FIPFA), também deve estimular o interesse de novos adeptos à prática da modalidade, que ainda sofre com a falta de apoio na promoção do esporte no Brasil.

Segundo o presidente da AGLO (Autoridade de Governança do Legado Olímpico), Paulo Márcio Mello, essa é mais uma atividade importante no calendário de eventos do Parque, uma vez que promove o esporte inclusivo.

- Toda ação de inclusão social é bem vinda. Especialmente aquela que traz benefícios específicos através do paradesporto, como por exemplo, o desenvolvimento de potencialidades físicas e sociais aos atletas com algum tipo de deficiência - explicou Mello.

Para o presidente da ABFC, Marcos Antônio Santos, a cessão da arena por parte da AGLO representa uma oportunidade de os atletas cadeirantes utilizarem o que há de mais moderno em termos de estrutura.

- Ter a chance de realizar nosso campeonato num lugar que entrou para a história do Rio e é referência no esporte é algo muito enriquecedor para qualquer atleta -  comemorou Santos.

Como é o jogo

Disputado por duas equipes com oito jogadores (quatro em quadra, com três na linha e um no gol), o Power Soccer é dividido em dois tempos, de 20 minutos cada. A marcação é sempre entre dois atletas contra um, sendo que o terceiro não pode participar, devendo ficar a uma distância de três metros da bola.

A bola, aliás, tem uma particularidade – possui 33 cm de diâmetro, maior em comparação à oficial de futebol tradicional, que possui entre 21 e 22 cm. Não existe impedimento na modalidade e a cadeira de rodas motorizada não pode ultrapassar a velocidade de 10km/h.

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