O goleiro Carlos Miguel está próximo de trocar o Corinthians pelo futebol inglês. Clubes da Premier League, como o Nottingham Forest e o West Ham, veem a transferência como uma grande oportunidade de mercado devido à multa rescisória do atleta brasileiro: cerca de € 4 milhões (R$ 23 milhões).

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A cláusula de rescisão no contrato com o Corinthians girava em torno de € 50 milhões (R$ 285 milhões) até a virada do ano. A redução da multa foi acertada ainda pelo ex-presidente Duilio Monteiro Alves quando renovou o vínculo de Carlos Miguel até o fim de 2025.

Caso a transferência seja confirmada, o Corinthians - dono de 80% dos direitos econômicos - receberá apenas € 3,2 milhões (R$ 18,3 mi) pelo goleiro titular.

Apesar de a diretoria alvinegra ainda tentar reverter o quadro, o clima nos bastidores é de pessimismo pela permanência do atleta.

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🗣️ Ex-presidente justifica redução da multa

Por meio de contato da assessoria de imprensa, Duilio Monteiro Alves, ex-presidente do Corinthians, apresentou explicações à Gazeta Esportiva sobre o caso Carlos Miguel.

“Sobre o contrato que foi feito na chegada do atleta, combinamos assim: no último ano de contrato, ou seja, a partir de janeiro de 2024, a multa cairia para 4 milhões de euros.

Ele chegou de graça e o empresário (Gilmar Veloz) exigiu o contrato dessa forma.

Sobre o argumento do atleta e do empresário para colocar essa cláusula: a posição era de que se o atleta não fosse bem nesse período, a ponto de não ter seu contrato valorizado e renovado, eles não queriam ficar presos em uma situação de goleiro reserva com multa impagável.

O importante é que nunca houve cenário em que Cássio estaria fora do clube, àquela altura, muito menos da forma como ocorreu, a 6 meses do término de seu contrato, e caso essa possibilidade se apresentasse, o clube teria tempo suficiente para renovar com o atleta.

O valor de 4 milhões de euros daria ao clube uma compensação financeira por um goleiro reserva e por ter acreditado no atleta”.

Multa de Carlos Miguel no Corinthians é considerada baixa (Foto: Ettore Chiereguini/AGIF)